Quinta
1- Não sei se são as palavras exatas, mas lembro que o espírito da ideia de Schopenhauer que me provoca é:
"Quem quer sofre, quem vive que. Vida é dor."
2- Encontro um amigo no pátio da biblioteca e comento sobre as crônicas de Nelson Rodrigues que eu carregava debaixo do braço.
Linhas agridoces.
Na sobriedade pontual do agora entendo a acidez com o que o "ex-covarde" fala da vida como ela é.
3- Saio à rua com a elegância do monge que foi condenado à forca por ser anarquista e acusado de fazer parte de um complô para assassinar o imperador do Japão.
Meu sorriso de demônio, inspiro-o no partisan francês que debocha do pelotão de fuzilamento nazista enquanto caminho pela rua conversando e dividindo café com os mendigos.
Até.