Autoestima nas Pequenas Escolhas

Autoestima é uma construção diária, um processo que não exige atenção constante, mas se reflete nas pequenas escolhas do dia a dia. Às vezes, nos perguntamos como fazer para cultivar esse amor-próprio, e a resposta está, em parte, em nós mesmos, e em parte nas pessoas ao nosso redor.

Cercar-se de quem nos faz bem torna o ato de se amar mais fácil. Quando estamos ao lado de quem não impõe padrões, de quem se importa mais com a essência do que com a aparência, as pressões diminuem. Em vez de conversas sobre corpos, estrias ou insatisfações, nos envolvemos em discussões sobre música, o próximo show, política, o mundo ao nosso redor. A mente se ocupa com coisas que realmente importam, e o corpo deixa de ser o centro das atenções.

É importante escolher bem as pessoas com quem convivemos. Não que falar sobre o corpo seja algo ruim, mas as conversas que elevam nosso espírito, que nos fazem sentir bem, são as que realmente alimentam nossa autoestima. Às vezes, nem damos tanta importância a certos temas, mas, ao sermos bombardeados por eles, acabamos acreditando que deveríamos dar. Por isso, é fundamental escolher quem está ao nosso lado, quem nos impulsiona para cima e não nos prende a padrões rígidos.

A nossa autoestima muitas vezes está ligada ao olhar dos outros. Quando temos medo do que os outros vão pensar, pode ser porque o nosso próprio olhar está muito crítico. Ao julgarmos os outros com severidade, acabamos projetando esse medo em nós mesmos. Por isso, é importante olhar para o mundo com mais gentileza, enxergar o melhor nas pessoas, ser mais generoso nos nossos julgamentos. Quando vemos os outros com bondade, essa gentileza reflete em como nos enxergamos também. E assim, pouco a pouco, construímos uma autoestima mais saudável, baseada no amor e na aceitação.