O QUE SE BUSCA?
Francisco de Paula Melo Aguiar
O que se busca?
Todas às pessoas buscam atender suas necessidades básicas e comuns a todos em qualquer parte do mundo, como por exemplo, comida, bebida, casa para morar, pertencer a uma família, profissão, emprego, renda, sono, liberdade, religião, casamento, amor, ódio,
divórcio, dinheiro, ideologia,, etc.
O que todo mundo sabe e não pára, para refletir é o fato de sermos, sem exceção, viajantes no deserto da vida interior, isto mesmo, uma vez que a todo momento, caminhamos procurando ou não, o desconhecido que está dentro de nós.
E até porque quando à boca fala o coração está cheio do que realmente nos interessa, portanto, é este interesse que define quem somos e o que pretensamente queremos.
Portanto, não são às posses materiais, como por exemplo, carro, avião, usina, hospital, colégio, universidade, fazenda, conta bancária volumosa, etc.
Também, não é o status de ser e de ter tudo aos seus pés a todo tempo e agora, etc.
O que nos define é o que ninguém não vê, são nossas escolhas, porque ninguém está olhando, dando pitaco como propaganda eleitoral, onde todos candidatos são santos canonizados na ignorância dos tolos, uma armadilha social.
Em assistindo o horário eleitoral, todos "santos" e "santas" tem por analogia a mesma linguagem de bondade em termos de projetos para a população, algo semelhante ao quadro a porta da esperança do programa Silvio Santos, in memoriam, a única diferença é que no programa da TV é surreal e na propaganda eleitoral é irreal, armadilha para convencer incautos e o período eleitoral passar, porque são 45 (quarenta e cinco) dias de duração, porém, representa uma eternidade, onde o dinheiro dos candidatos desaparece, a fadiga também, o sono não vem, os empréstimos e as promessas aumentam e as loucuras vão às nuvens.
Todo dia de campanha uma santidade nova proferida pela situação e pela oposição, contraponto de ponta à ponta, ambas ideologias superam a própria Inteligência Artificial.
Aí vem os debates fakes e surreais, às pesquisas fakes que falam, elegem e derrotam quem quer é como quer.
E o eleitor fica definido ou indefinido na ilusão de seus sonhos que nunca serão realizados, porque quem for eleito no dia seguinte a eleição não lembra mais do que prometeu e quem perdeu a eleição desaparece também, porque gato escaldado tem medo de água fria, segundo o imaginário popular.
O eleitor faminto de tudo pede até injeção de sal na testa.
É este o caráter pessoal que é revelado na solidão, na escuridão e na ausência de ninguém para bajular ou aplaudir e até mesmo para criticar o outro e vice-versa.
Isto é uma loucura, uma indústria de suicídio em todos os sentidos da palavra.
A situação está para a oposição e vice-versa, assim como Deus e o Diabo, está para às religiosidades, um salva e o outro condena.
A verdadeira batalha interna é o instrumento que põe e impõe nossa verdadeira força para fora, aí acontece a explosão ou a implosão pessoal, por isto, os mais velhos dizem que coração do outro é terra que ninguém anda.
Pura verdade!
E até porque, "não importa quantas vezes você caia, o importante é quantas vezes você se levanta e segue em frente, com coragem, com dignidade, e com a certeza de que a jornada, apesar de árdua, é o que realmente nos transforma. Porque, no fim, não se trata de onde você chegou, mas de quem você se tornou ao longo do caminho", segundo nos ensina o neuropsiquiatra austríaco Viktor Frankl(1905-1997), no livro: "Em Busca de Sentido" (1946).
Quais são as suas escolhas para vida toda ou para toda vida?