O Polêmico Big Brother Brasil.

Começou o Big Brother, versão 2008. Não conheço os participantes. Vi com o canto do olho e ouvi. Ouvi um monte de asneiras e a voz querida (querida, sim) de Pedro Bial. O projeto movimenta quantias inimagináveis. Acredito que o programa seja a mina de ouro da Rede Globo, caso contrário não se repetiria a cada primeiro quadrimestre do ano. O fato é que uns abominam. Outros adoram. Comigo acontece um fenômeno estranho. Detesto o início. Acho ridículas aquelas pessoas expostas ao país inteiro, como se estivessem em um aquário. Elas expõem os corpos - e a galera masculina curte-, os sentimentos, as trocas de afetos, as carências, o caráter ou a falta dele, as vergonhas e a falta delas. Acho bobo, ridículo, até.

Mas, passando o tempo. Vendo um dia mais um pouco do programa. No outro um pouco mais. Vou conhecendo os participantes. Descobrindo-os. E acontece a transformação: Já escolho os meus preferidos. Passo a reconhecer os bobos, os sem caráter, os safados. E até o fim vou prestando atenção, ainda que não o veja todos os dias. Claro que tem um lado voyeur em todos nós. E o formato do entretenimento é feito nos alcançar.O comportamento humano fascina-me. E é claro que estou querendo justificar o meu aqui. Pelo menos sou sincera.

Não aprendo nada. Apenas divirto-me a partir do segundo mês. Mas a polêmica do assunto é indiscutível.

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UM OLHAR

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 12/01/2008
Reeditado em 12/01/2008
Código do texto: T814042
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