Um Dedo de Prosa!
Olá Pedreiras!
Por um instante paro e fico a pensar naquele período quando estive contigo! Quase uma década, tempo suficiente para deixar muitas marcas, inesquecíveis e boas recordações! Foram tantas as aventuras vividas! Quando “mais jovens” nos divertíamos bastante, hoje, porém, embora distante de ti não esqueço, e, sempre que posso por aí apareço para viver algumas reminiscências.
Pedreiras, te vejo agora mais amadurecida, contudo, cada dia mais bela! Após esse longo tempo, notoriamente te fizeste mais bela, isto prova que o tempo só te fez bem. Cresceste junto ao teu povo, junto aos filhos que tiveste, e com tantos outros que acolheste, numa adoção feliz.
Tiveste tempos de grandes alegrias, apesar das horas infelizes que te causaram grande sofrimento, ao ver alguns dos teus filhos partirem definitivamente, sem promessas de volta, em muitos casos, sem despedidas, sem ao menos receberem o teu adeus.
No Mearim, teu inseparável e maior companheiro, lavaste a tua face, e derramaste as muitas lágrimas... se choras, também, ele chora, se estás feliz, ele se regozija contigo. Juntos, somando as experiências, tendes sempre um abraço amigo para as horas mais difíceis. Desde que nasceste, ele esteve ali, sempre ao teu lado, comemorando cada ano, e, especialmente, neste teu centenário em que te vê radiante, gozando de plena felicidade.
Hoje, experimento um grande prazer, estando novamente aqui, revendo os amigos, com os quais vivemos dias de muitas diversões e grandes aventuras, dentre elas, subidas na Pedra Grande, mergulhos ao fundo do Mearim e algumas outras estripulias...
Ah, Pedreiras, princesa do Mearim, como foram felizes os meus dias vividos contigo... tempos que jamais serão esquecidos. És pedra preciosa, e serás sempre amada por mim e por toda a tua gente!
Parabéns, minha centenária querida!