Já estava escrito.
Sou tomado de novo pelo amor. Sou tomado por uma chama seca que embala na mesma medida em que queima.
Inúteis, minhas mãos pensam poder impedir o rio de correr, impedir o desejo de seguir e expandir. Maktub.
Quero me purificar desse choro, derramá-lo até ser de novo menino, mas não é assim que as coisas se ordenam. Uma lágrima não costura um passado em aberto, pelo contrário, a gota, quando caída em um mesmo lugar por muito tempo, fura, abre caminho. É como uma úlcera; sempre que o estômago faz menção de cura, recebe de novo o ácido, recebe de novo o destino.