ACABARAM-SE AS GERAÇÕES?
Você tem a sensação de que às gerações chegaram ao fim? De que não há mais referências quase que nenhuma, por exemplos, na música, arte, esportes, religião, política, etc? Pois bem, eu tenho!
Quem tem mais de 40 anos provavelmente seja à última geração que viveu tudo isso. Com as mortes de Sílvio Santos, Pelé, Gugu Liberato, Hebe Camargo, Chorão, Chico Anísio, Ayrton Senna nos anos 90, Mário Covas, Leandro da dupla com seu irmão Leonardo e outros, os grandes referenciais nacionais ao que parece já não existem mais.
Não é que essas pessoas citadas são ou fossem do gosto político, esportivo, musical, artístico, etc, de todos. Claro que não se trata disso, afinal, gosto é gosto. Mas, foram pessoas que pelo menos marcaram à época de muita gente. Porque hoje em dia pelo que se é observado já não há mais pessoas que façam a mínima diferença em seus campos de atuação.
Na música, por exemplo, quem é (ou são) no Brasil a maior referência? Nós esportes mais especificadamente no futebol quem? Na política e na religião nem se fala, quem minimamente nos representam? Pode até existirem, mas as grandes mídias que controlam as massas não divulgam, portanto, os bons não aparecem e não são valorizamos. É óbvio que aqui não se está também romantizando o passado como se ele tivesse sido o "céu na terra" no quesito perfeição. O passado também tinha muita coisa que não prestava e sem noção.
No entanto, a sensação que dá é que de 2010 prá cá principalmente depois que "explodiu" nas mãos das pessoas os smartphones da vida, ainda mais entre os mais jovens e adolescentes, não houve mais aquilo que se poderia chamar de: a minha geração simplesmente porque ela não existiu. O que se nota atualmente é uma espécie de "pulverização nas massas" onde tudo é despejado, porém sem nenhum critério e significado. Enfim, é o fim. Quem viu viu, quem não viu dificilmente verá!