CRONICONTANDO
Francisco de Paula Melo Aguiar
Faltam quarenta e quatro dias para o dia das eleições municipais em todo Brasil para prefeito e vereadores.
Tem candidatos e candidatas para todos os gostos e viés ideológicos.
O pede pede está em todas às unidades municipais do Brasil, isto porque é período eleitoral, aí a cultura do eleitor pedir dinheiro para pagar a entrada no céu e ou no inferno, está na moda de pelo menos 30% (trinta por cento) do eleitorado nacional.
Às necessidades do povo são grandes e a cultura de agora ou só depois de quatro anos também.
Uma miséria em sendo assim, porque mais de trinta milhões de pessoas vivem dos programas sociais do CadÚnico do governo federal, alimentado pela força ativa de trabalho de parte da população.
E se não for assim a prostituição, os crimes, as drogas e a corrupção , ainda seria maior.
O analfabetismo existe nas grandes e pequenas cidades, apesar dos esforços da Educação de Jovens e Adultos, ela não foi ainda erradicada.
Água e esgoto sanitário e limão a céu aberto em mais de 90% (noventa por cento) nas comunidades das grandes e pequenas cidades, e quando tem é a preço subfaturado para atender contratos gerados via compromissos politiqueiros que geram a corrupção.
A educação pública com ideb abaixo da média nacional, estadual e municipal em mais de 90%(noventampor cento).
Por outro lado, o sistema de ensino público continua como cabide de emprego, via contratos emergenciais, onde o diploma universitário para o magistério existe em quase 100%(cem por cento) dos casos, porém, totalmente desarticulado com a realidade de cada escola e aluno. E quando muito, os professores concursados e que já completaram o tempo para se aposentar, não querem se aposentar para não perder a gratificação de 15%(quinze por cento) ou 20% (vinte por cento), do salário, porque quando se aposenta perde tal gratificação.
A saúde pública em certos municípios não existe todos os dias da semana, coisa falha que está ela própria na UTI.
A criança quando não é bem recepcionada perde o vínculo familiar e o amor pela Pátria.
Os moradores de rua s são os invisíveis que perderam a visibilidade e o respeito do Poder Público.
A mulher desamparada pelo.marido é a estrada que leva ao feminicidio e aumenta a população carcerária.
Infelizmente, "o mundo é o inferno, e os homens dividem-se em almas atormentadas e diabos atormentadores", na visão do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860).
A segurança pública só Deus e.mais ninguém porque o poder coercitivo do Estado só está presente quando é chamado para isolar o local onde está a vítima já morta, enquanto a perícia científica não chega para colher informações e o rabecão levar o cadáver para o IML - Instituto de Medicina Legal, salvo raras exceções da presença estatal policial, diante das ameaças das milícias transportadas como células do sudeste brasileiro para o resto do país com a missão de formar grupos organizados para enfrentar a lei e a ordem com desordem via crimes diários.
As obras estruturantes praticamente não existem, salvo raras exceções, por exemplo, tem hospital público e UPA, todos os dias do ano, em poucas cidades e.municipios. E quando se fala de internação hospitalar, depende da regulação do SUS centralizado nas mãos do poder político local. E de exames simples e ou não,
também não é diferente. Tem gente wue.mirre e não consegue, exames e nem internação.
O desemprego nacional ainda é de mais de 10(dez) milhões. E o país e os Estados membros não existem sem os municípios, onde nasce vive e morre a população.
As reformas: tributária, econômica, financeira, educacional, etc, só são feitas para beneficiar o Estado e sacrificar mais a população brasileira.
Os meios de comunicação ainda tudo é tutelado pelo Estado para puder funcionar, a exemplo do caso de autorização prévia de rádio, televisão, Internet, etc., e a preço de ouro.
A política está presente nos proselitismo dis programas sociais.
O povo não tem dinheiro para comprar remédio. Isto é uma calamidade pública.
As taxas mensais de água, esgoto sanitário, telefone e energia elétrica, caras demais pela hora da morte.
Assim parece más não é brincadeira, o salário mínimo nacional tutela o ano todo para a classe obreira, porém, não tutela os preços públicos de bens, produtos e serviços que aumentam todos os dias, a exemplo de gás de cozinha, gasolina, álcool, diesel, a cesta básica etc.
Enfim, lazer, cultura, esporte, transporte, cesta básica, moradia, etc, pela hora da morte.
Isto é o Brasil municipal que se tem, porque "não há quantidade de provas capaz de convencer um idiota" na visão de mundo do humorista, escritor estadunidense e crítico do racismo Mark Twain (1835-1910). É este o imaginário da população que vota e é votada no dia das eleições.