Sobre sonhos. Ou pesadelos...

Eu sou uma pessoa que quase nunca sonha... Ou, se sonho, raramente lembro. Mas, essa noite, eu tive um sonho! E olha que nem sou Martin Luther King! Foi assim...

 

Estava eu num lugar que não sei qual nem onde, fazendo não sei o quê com não sei quem. E mais não perguntem porque não sei, só sei que era assim. Bom, aí tinha muita gente e era de noite. Do nada me aparece a Paula Toller (bom, eu SABIA que era a Paula Toller, mas juro que era a Fernanda Abreu todinha!). E ela pegou um microfone e começou a cantar, nada mais, nada menos, que Sweet Child O'Mine. Bom, cantar é delicadeza da minha parte. A Paula Fernanda guinchava, emitia uns sons guturais, um desafinamento e um constrangimento sem fim. Eu, toda trabalhada na sororidade, tentava ajudar, acompanhando e fingindo entusiasmo, mas queria mesmo era tapar os ouvidos. Aí, depois de muitos ofegos e voz rascante, a Paula Fernanda para no meio da música, se apoia nos joelhos e começa a chorar, que isso nunca aconteceu antes, pedia desculpas, toda envergonhada. Um silêncio mortal, os músicos querendo fuzilar a pobre com o olhar. Eu tirei a moça dali e comecei a consolar, dizendo que isso acontece, que comigo aconteceu isso assim e assado, pereré pão duro. Gente, eu, reles mortal, querendo ensinar Paula Fernanda Toller Abreu a cantar!!!

 

Não sei mais nada. Só lembro até aí. Oxalá eu volte aos meus sonhos alemães, sem uma única lembrança, na próxima noite. Porque esses sonhos doidos me deixam mais perturbada do que já sou...

 

Obrigada pela atenção. Só queria mesmo compartilhar essa experiência inusitada com vocês.

 

PaulaToller, vejam só... Sweet Child O'Mine... Meu Deus, o que minha alma andou cheirando lá no além????

 

Fui!