Da Evolução das Espécies de Darwin ao Espaço Sideral
A Evolução das Espécies, de Darwin, hoje firmada na Evolução Humana está atravessando a Era do Antropoceno ou Era do Humano.
Cuja pode ser compreendida em quatro pilares ou fases: Evolução, Adaptação, Exaptação e Disrupção.
É claro que sempre existiram essas fases, como características indispensáveis a quaisquer Evolução Biológica das espécies. Somente que na Era do Humano é que tais fases estão “vindo à tona” com mais clareza e precisão.
Como assim?
Podemos dizer que a Evolução Biológica não se restringe à Terra, mas é cósmica, universal. (1)
A nossa Evolução Biológica, que começou com o estômato a 3,5 bilhões de anos, hoje já está a nível humano. Tal espécie humana “Homo Erectus” tem a principal função de continuar evoluindo de modo sair de uma condição de carência de conservação de energia para uma de transbordância. Algumas plantas – frutíferas, por exemplos – já evoluíram a ponto de transbordar de energia; dando-se em frutas. Já nós, humanos, ainda estamos no estágio necessitado de consumir tais frutas energéticas para continuar a jornada de auto sustentação. Estamos a 83% de capacidade de conservação de energia.
Daí a necessidade de sequenciar os quatro pilares citados, para se tecer melhores explicações.
1. Evolução
A Evolução das Espécies se processa praticamente quando os Continentes estão em “rota de colisão” para formar, lá na frente, uma Pangeia. É uma evolução de tendência latitudinal. Onde “a lei” é a do “mais forte”, tipo “dinossaúrica”.
2. Adaptação
Na Evolução/Adaptativa o processo se inverte.
É quando a Pangeia começa a se fragmentar em Continentes. Neste caso a evolução das espécies tende a se adaptar às diversidades de Continentes.
Aqui temos uma evolução de tendência longitudinal. Onde “a lei” é para o “mais apto”. Tipo ovíparo que passa a ser alado, mamífero que se torna erecto, etc.
Algumas espécies voltam às águas (baleia, golfinho), outras alçam voos (beija-flor, morcego).
3. Exaptação
A Evolução/Adaptação/Exaptação é uma resultante das duas anteriores. Da Evolução e da Adaptação. Tipo penas que evoluíram para controle térmico, adaptaram-se para alçar voos. Idem para cabelos adaptados para perucas. Em suma: uma resultante das evoluções latitudinais e longitudinais.
4. Disrupção
A Evolução/Adaptação/Exaptação/Disrupção tem seu ponto culminante com a substituição do trabalho humano pela máquina.
Nesta época de continuidade humana na escala de tempos geológicos a humanidade funcionará como “apoio logístico”, enquanto a Máquina Inteligente (IA) é que ficará no “front da batalha”.
Tal como citado no início, aqui a espécie humana “Homo Erectus” tem a principal função de continuar evoluindo de modo sair de uma condição de carência de conservação de energia para uma de transbordâncias.
Neste topo, disruptivo, da Evolução Biológica a Espécie Humana não necessitará mais se alimentar. O que permite que a mesma possa galgar o Espaço Sideral, tocada pela Máquina Inteligente. Quando, então, não haverá mais a forma de concepção de conservação de energia via Eva Mitocondrial. Ou seja: "passando o bastão" para "o herdeiro", quando em princípio não é para ser assim. Daí a Evolução no patamar do estágio atual. Em busca de reverter esse quadro de "manutenção de eternidade" por sucessão. Por mortalidade e nascimento.
Até que todos cheguem à condição de Adão Cromossomo. Quando não mais "se casam nem se dão em casamento".
(1) https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/8122780
(2) https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/7924991