Vestígios de um Funeral

Todos os dias o luto se desenlata. Sai do seu canto escuro, frio, tristonho, e aparece para dizer que ainda é. Estou deixando esta casa em que vivi com meus pais por mais de trinta anos. Uma sombra viva (e humana) assombra minha paz. O luto terá terminado dentro de dois anos (eu creio). E a tal maldita e nefasta sombra viva/humana (um câncer em minha vida, como foi na de minha mãe!) terá seguido seu caminho – totalmente longe de mim. (Que as assombrações se mandem para longe!)

(Eu não consigo dar a esse texto a forma e o conteúdo que eu queria; algo próximo da ideia original se manifesta aqui; mas que assim seja. O luto é uma experiência dolorosa. Mas quem o tiver vencido, terá se libertado de tanto sofrimento.)

Preciso de Paz para prosseguir.