ABRA O OLHO
Vivemos numa aldeia global graças, também, aos meios de comunicação e, como tudo na vida, devemos estar alertas para as possíveis armadilhas que alguém de má fé possa armar para cairmos nelas.
Aconteceu nesses dias.
Recebi mensagem de alguém se apresentando como gerente de investimentos de banco em Istambul/Turquia, a procura de algum possível herdeiro de correntista falecido na pandemia, cujo investimento na ordem de US$ 9,500 será incorporado aos salários dos diretores do banco, por estar enquadrado na rubrica de contas inativas sem indicação de possíveis beneficiários por morte do titular.
Que o contato estava sendo feito porque eu tenho o mesmo sobrenome do “falecido” e que o meu endereço havia sido fornecido por um “amigo” meu.
E informou nome completo e endereço eletrônico dessa pessoa que, realmente existe, é um bom companheiro de saraus, homem culto, escritor e membro de academia de letras. Aquele tipo de pessoa acima de qualquer suspeita e que eu tenho o privilégio de sua amizade.
O sinal de alerta piscou diante dos meus olhos, porque:
1 – Nunca nenhum dos meus amigos virtuais ou presenciais me indicaram quaisquer contatos sem que tenham me informado;
2 – “Quando a esmola é grande, o cego desconfia”. Ouvi muitas vezes esse ditado antes de me tornar adulto;
3 – O amigo citado, foi vítima outro dia, desses espertos que trabalham nos bancos comerciais e que nos telefonam para oferecer as maravilhas dos investimentos do modelo pague 3 e leve 2 que, por qualquer SIM que você diga, já lhe incluem nas ofertas mirabolantes e fazem os débitos nas suas contas dos valores contratados.
A fim de prevenir aos meus facecoleguinhas, publiquei o aviso de que jamais indicarei seus nomes para quaisquer coisas, principalmente envolvendo dinheiro que, no geral, é o objetivo maior dos espertos de plantão.
Por outro lado, eu já tenho riquezas, portanto não preciso de dinheiro...