VIDA MALDITA
As mentiras estão acabando, tú não tens saída,
depois que a tormenta de nossas vidas, passou,
eu me reerguí e estou aí para uma nova vida,
mas com o teu orgulho, tua própria vida estragou.
Tú não conseguiste vêr o próprio êrro,
nem consegues fugir do teu desespêro,
a tua vida agora é um mar de lama fétido e cruel,
tú és infeliz, e no palco da vida, perdeu o principal papel.
Não lamenta comigo, pois eu mudei para melhor,
acabou a agônia da minha vida, acabou a solidão,
há um paraíso em mim, no meu céu o sol brilhou,
voltou o amor, para a alegria do meu coração.
Meu coração que foi maltratado por alguém tão vulgar,
que não soube ser mulher, e um grande amor não quis,
que se envergonha com a vida, agora sem um lugar,
vivendo entre mentiras, onde é impossível ser feliz.
A tua vida é um constante inverno,
o teu amor foi para mim um inferno,
viver contigo foi o meu grande mal,
e pensar em você, é pecado mortal.
Manaus, 19 de dezembro de 1988.
Marcos Antônio Costa da Silva