Julinha Morta…dela?! - Bviw
Se cada coisa tem seu lado o das cidades possuem enorme extensão. O lado sombrio, se provoca versos, só em canções de protesto ou na fechada de rua nas noites de pancadão. No cotidiano são por onde passam na madrugada, jovens empregadas apressadas para não perderem o primeiro ônibus. Não é incomum um histórico de violência sofrida por elas; como não é incomum a leitura das pichações de palavrões ou palavras como estupro e fé. Vai saber o que isso na prática tem a ver com punição, não é mesmo?! Não é atoa que Julinha da dona Cidinha já passava por ali com um cuspe formado por seu enjoo e o expelia naquela viradinha da esquina. Será que não bastava a pobreza dos dias? Tinha que ser vítima do asqueroso Zé Mortadela, campeão em alcoolismo e íntimo dos trombadinhas? E ainda tinha a falação do pastor que ela não queria mais saber. Não batia com seus dias toda aquela pregação. É ruim que ela ir por no mundo um filho daquele merda. Preferia morrer a vivenciar aquilo. Se dane o pastor, se dane os putos todos do mundo e toda desgraceira daquela quebrada.
Marília L Paixão