O EXEMPLO
Francisco de Paula Melo Aguiar
O exemplo de Jesus Cristo não é seguido ao pé da letra por nenhum dos seus "seguidores" ateus e ou crentes de todas as religiosidades.
Se faltar dinheiro, falta tudo na terra com PIX ou não.
Isto mesmo!...
Porque "nada é tão contagioso como o exemplo", segundo nos informa o escritor e moralista francês François Lá Rochefoucauld (1613-1680), com quem concordamos em versos e prosas, como por exemplos: defender em casa a democracia e fora de casa não ser democrático, comprar fiado e não pagar, prometer e não cumprir, teoria sem prática, matricular filho em colégio particular e não pagar a mensalidade, fazer filho e não pagar pensão alimentícia, alugar casa e não pagar o aluguel, etc.
Quem quer assumir os pecados e erros alheios para ser preso e ter morte sumária na cruz?
Claro! Ninguém é doido a tal ponto em pleno século XXI, assim como no passado, porque Jesus Cristo é o exemplo único, por ser o próprio Messias, o Filho de Deus e ainda tem gente que tem dúvidas se Ele é ou não o enviado de Deus.
E isto não é zombaria, porque Jesus Cristo não era comerciante, empresário, industrial, banqueiro, profissional liberal e ou político agregado a imagem de uma ideologia rumo ao poder dos homens de esquerda, de direita, nem ao capitalismo e ou ao socialismo, etc.
A mudança não vem de graça e/u pela força, vem pelo exemplo...
Isto mesmo, porque "todo o homem é culpado do bem que não fez", segundo o filósofo francês Voltaire.
Nas últimas horas, vimos como é difícil uma pessoa pobre, honesta e sem influência com o poder político constituído ter acesso aquilo que é dele, construído e pago com dinheiro público, porém, advindo da obrigação de pagar do particular, enquanto cidadão em tudo que compra e vende ou é retirado silenciosamente em forma de impostos diretos e indiretos, como por exemplo, descontos de salários para a construção de hospitais abertos e/ou fechados para atendimento ao público na hora da necessidade, etc.
Então, sem o encaminhamento pela regulação do SUS local para qualquer hospital de referência e/ou não, ninguém é internado ou atendido nos hospitais, então pode mandar cavar a sepultura e ponto final, assim é o paraíso que temos na terra de ninguém.
O dedo político da situação ou da oposição tem o mesmo peso, enquanto o enfermo fica a vê navio no beco da caridade, embora pagando seus impostos diretos e indiretos.
Isto é apenas uma das vias crucis dos dias atuais no Brasil, na Paraíba e em Santa Rita não é diferente.
Assim sendo, devemos mudar o mundo pelo exemplo e não pela opinião, porque está é uma mera narrativa ideológica de quem fala sobre qualquer tema ou assunto para atender seus interesses pessoais ou grupais ideológicos.
Aqui em Santa Rita tem o Hospital Metropolitano, pir exemplo, de referência em diversas especialidades, porém, fechado para atendimento público, não obstante de portas abertas, onde uma pessoa comun só consegue internação se tiver o encaminhamento da UPA de Tibiri II, a única existente para atendimento de mais 150 (cento e cinquenta) mil habitantes.
Em caso de urgência, a vida é o bem maior e que não pode esperar pela burocracia do encaminhamento da regulação do SUS.
É este o sistema de regulação do SUS - Serviço Único de Saúde que temos, enquanto a população continua calada em silêncio como aqueles que já não estão mais entre nós.