A LUTA QUE DUROU 46 SEGUNDOS NA OLIMPÍADA! TU AGUENTAVA MAIS TEMPO?

Abro este texto com um trecho do clássico cantor brega Falcão: “Homem é homem, menino é menino, macaco é macaco...” e o resto a gente já sabe. Antes de mais nada, eu interpreto a presença do macaco na letra da música como mais uma espécie que está delimitando a diferença entre homem, menino e os outros animais citados na letra da música. Nada de racismo, beleza?! Numa releitura atual, é uma letra homofóbica, mas eram os anos 90, onde a zoofilia da música dos Mamonas era aclamada por quase todos.

Alguém pode gritar: “lá vem Dom defecar pelos dedos novamente.” Caramba, posso até defecar pelos dedos, mas quem defecou-se foi a lutadora italiana que ao levar a primeira mãozada de uma lutadora supostamente trans, arregou! 46 segundos! Ela já viu que se demorasse mais um viraria moqueca capixaba.

Quem diabo aguenta um murro daqueles? Me diga! “Dom, seu transfóbico!” Eu não! Mas daí a dizer que aquela luta estava em pé de igualdade, é outra coisa. Constatar a realidade é transfobia?

“Mas ela não é trans, é intersexo!” E o que é isso? Bem superficialmente, é uma pessoa que nasce com uma mistura entre homem e mulher, pode ter determinadas características físicas de um e a genitália ser do outro. No caso da boxeadora em questão, parece que ela é mulher mais com hormônio suficiente para classificá-la como homem. O que ela é independeu de sua escolha. Tudo bem! Mas isso não apaga a influencia dos hormônios no corpo!

Li que primeira ministra da Itália achou o resultado injusto. "Sua transfóbica!" A escritora de Harry Potter saiu em defesa das mulheres e parece que, como na brincadeira pedra, papel, tesoura, mulher perde para trans, assim como o papel para a tesoura. Desceram o cacete J.K Rowling. Lembrando que ela saiu em defesa da lutadora italiana. A sorte dela é que seus bilhões foram ganhos antes da atual era. Senão, a sarjeta seria a sua morada com os cães lambendo a sua boca e tomando banho de cuspe dos transeuntes como punição por se atrever a levantar a voz contra a causa da década e defender uma mulher.

“Dom, você quer excluir as pessoas trans dos jogos?” Eu? Eu não. Só acho que um pouco de justiça cairia bem nessa balança. Eu que não queria levar um murro daqueles nos meus córneos.