Na penumbra
Um dia de Sol alto e céu azul, daqueles dias mágicos de se viver às claras.
Nas árvores, nas flores, na relva o movimento, o som e a incessante busca que caracteriza todo Ser vivo que, sabiamente, espertamente escolhe viver às escondidas e a
improvável beleza das coisas neutras, dos sentimentos vagos, enfim.
A espera de respostas, desativado senso de querer menos pra não escancarar sensações ocultas; não tecer incertezas ante o certo.
Além de toda vida, de todo esplendor, permanente penumbra inda sim cobre tudo com seu manto acinzentado deixando latente imprevisível dor.