VIVER É SAGRADO.

Abrir o céu para ver a vida, a divindade, as divindades.

A vida não é a partida, nem a chegada, mas o que se viveu; e isso é sagrado, a vida vivida.

E a medalha desse sagrado está no tempo; e ele não volta, não que seja implacável, como sempre exalto, mas por exaurir o sagrado.

O sagrado vivido é memória. O sido, ter sido tempo e história, história de vida, não se apaga, a não ser quando parte para um espaço de tantos vocábulos nomeado, e vai sob protesto de uma inteligência frágil por desconhecer com plenitude esse trânsito sagrado.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 28/07/2024
Reeditado em 28/07/2024
Código do texto: T8116984
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