“A VAIDADE É, DEFINITIVAMENTE, MEU PECADO FAVORITO”
Em Psicologia, o estudo sobre a “personalidade” é, talvez, o meu preferido.
E tentar entender até que ponto pode ir o ridículo no que é o miserável Homem no mundo é que
eu mais faço.
Sim, refiro-me agora a respeito daquele sujeito que gosta de se exibir para os outros e querer ser
... "o cara"
Estar com o “ego inflado” quando alguém nos elogia é algo que não podemos negar.
E porque “deste modo somos”?
Justamente porque somos, sem dúvid’alguma, ... “vaidosos”.
Ah! A vaidade!
E nest’exato instante acabo de me lembrar a última frase no filme “Advogado do Diabo”,
a qual foi dita pelo personagem interpretado pelo incrível Al Pacino:
“A vaidade é, definitivamente, meu pecado favorito”
Bom, sem querer mudar de assunto, tomarei a liberdade de dizer aqui como eu me porto antes de viajar
para algum lugar distante, seja em função de férias, negócios, trabalho
E independentemente se ficarei por muito tempo ou se será breve a minha estadia
E na minha lista para viagem não esqueço:
* Documentos pessoais (passaporte, carteira de habilitação,
* Itens de higiene pessoal (escovas de dentes, pasta dental, fio dental, shampoo, desodorante...)
* Objetos pessoais (sandálias havaianas, cuecas, meias ...), canetas (duas)...
* Meus remédios de uso rotineiro, os quais não podem [jamais] faltar
* Dinheiro em espécie, cartão de banco, carteira de plano de saúde
* Acessórios básicos (celular, o seu carregador ou bateria externa)
* Roupas adequadas para o devido local
E por aí vai ...
Bom, vou confessar algo pessoal:
Eu nunca me lembro de levar o meu relógio Rolex de ouro
Esqueço-me sempre de colocar na bagagem minhas joias preferidas, mais precisamente meus diamantes
E, para dizer a verdade, nem levo comigo muito dinheiro, a preferir usar o cartão de débito internacional
Mesmo porque caso venha a levar um valor considerável de dinheiro em espécie, eu terei de declarar no setor
da Receita Federal
Em outras palavras, não gosto de me ostentar
E opto em parecer [para todos] o que realmente sou: pobre
Até mesmo para não chamar a atenção ou de me fazer uma “isca fácil” para ladrões
Sim, se é uma coisa que eu não faço é querer andar pelas ruas “fantasiado de bicheiro carioca”,
com correntinha de ouro no pescoço, relógio Rolex, terno de grife, sapatos de marca, enfim, ao estilo
“Poderoso Chefão”
Não, não e não!
Caríssimo leitor, escrevo este texto em função do fato que envolveu o maior ídolo da torcida do Flamengo
e embaixador do Time Brasil, Zico, onde ele foi assaltado em Paris às vésperas da abertura da Olimpíada
E no que foi calculado um prejuízo de 500 mil euros (a que na cotação atual dá 3 milhões de reais)
E nesta hora eu pergunto:
Será que ele não exagerou no que foi a sua “bagagem para [aquela] viagem”?
Sim, será que ele “precisava” mesmo levar co’ele um luxuoso relógio Rolex, como também diamantes?
Meu querido leitor, queria me desculpar pelo que irei dizer agora:
O cidadão brasileiro Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido pelo apelido de Zico, nem parece ser carioca,
ou mesmo que já morou no Rio de Janeiro
Até porque a forma como foi feito o assalto se deu tal como se faz rotineiramente no Brasil, onde teve a
participação de dois indivíduos (assaltantes), sendo que enquanto um distraia tanto Zico quanto o motorista,
o outro aproveitou o momento para roubar a mala (a que estavam os mencionados pertences)
Isto sem cogitar se o próprio motorista não tinha cumplicidade com o roubo.
E, cá pra nós: não teria sido melhor que aquele caríssimo relógio estivesse em seu braço e não dentro de
uma bolsa?
Pois é!
Mas a verdade é que ele foi muito “mané”
Não somente como se deu o roubo, mas principalmente pela infantil forma como ele se portou na condição
de viajante
Ao que eu repito a pergunta:
* Ele “precisava” mesmo levar aqueles valiosos pertences?
* Ou será que foi tomado pela “vaidade”?
Se realmente foi, a verdade é que isto saiu muito caro para ele!
E nesta hora alguém irá jogar na minha cara:
- Você está é com inveja dele!
Ao qu’eu responderei:
- Meu amigo, é como eu disse antes: eu prefiro me passar por pobre, até mesmo para não chamar
a atenção de ladrões.
E, aproveitando o tema "viagem", se é uma coisa que eu não faço é ficar postando
fotos minhas e de lugares nas redes sociais [enquanto estou fora de casa]. Não quero "me denunciar" (de
que estou viajando). E, portanto, não quero dar evidências de que minha casa está vazia. Só bobo é que faz
isto: publicar nos sites de compartilhamento (redes sociais) fotos enquanto está passeando. Trata-se de uma
"vaidade" que pode custar muito caro. Não, não sou assim, até porque não quero encontrar minha casa
arrobada quando eu voltar de viagem.
27 de julho de 2024
IMAGENS: INTERNET