É TEMPO DE JUSTIFICAR
Francisco de Paula Melo Aguiar
É tempo de justificar porque quer continuar ou porque quer entrar na política partidária.
Apesar dos pesares, a política não é uma profissão regulamentada.
E tem milhões de profissionais desta ciência en um país continental como o Brasil.
São cafés para aqui e para acolá...
Reuniões que não acabam mais.
E bom para os cafeicultores, diante do consumo de café em tempos eleitorais.
E também não é diferente para os fabricantes de açúcar, o aumento do consumo usado para adoçar e ajudar endossar os pedidos e favores políticos que antecedem o dia da eleição.
Acredita-se que no rio vai faltar areia para pagar às promessas não compridas da eleição passada, para tentar renovar os mandatos atuais e não será diferente para os candidatos marinheiros de primeira viagem em disputa de funções eletivas.
Uma curiosidade nos chama atenção para saber para onde vão os milhões liberados a favor de cada partido político com o nome de Fundo Partidário, tirado dos impostos diretos e indiretos dos cidadãos ativos e passivos do Brasil.
É dinheiro a perder de vista, porém, nos parece que ele não é real, é apenas um fake no imaginário da população.
É uma espécie de fogo amigo ou de amigo fogo o Fundo Partidário...
Um transtorno de grandeza entre o candidato e o eleitor, se for, isto é um absurdo.
Uma modelo novo de lesar a Pátria.
Se for ou não por via das dúvidas, nos parece que "tudo que ouvimos é uma opinião, não um fato. Tudo que vemos é uma perspectiva não uma verdade", segundo o imperador romano Marco Aurélio (121-180), ainda que por analogia.
É pedra, é barro, é areia, é cimento...
É bola, padrão de camisas esportivas...
É pagamento de taxas de água, energia elétrica, etc.
É torneio esportivo em todas às modalidades, patrocinado pelos candidatos para puderem ser visíveis pelo eleitorado...
Tudo isto diante da invisibilidade da legislação eleitoral.
Embora tudo isto, represente corrupção política eleitoral exigida ou cobrada pelo próprio eleitor...
Se tem político corrupto é porque tem eleitor corrupto também.
O período eleitoral faz circular dinheiro com força à luz da legislação e muito mais no câmbio negro do relacionamento do candidato com o eleitorado, para assim ganhar a eleição para ficar na graxa nos próximos quatro anos.
E assim a vaca vai para o brejo, desaparecendo os problemas da população sem queimar uma palha.
Não é diferente para qualquer candidato e suas dipostas ideologias de ciências ocultos e letras apagadas.
E até porque enfatizamos que "somos todos águas de rios diferentes.... Mas um dia vamos nos encontrar num grande oceano", segundo a visão de mundo do cantor, compositor e ativista da paz, o britânico John Lennon (1940-1980).
Tchau! Agora só na próxima eleição, cuidado, porque a maior liderança da humanidade chama-se humildade.