TUDO TEM SEU TEMPO
Absolutamente tudo tem seu tempo, em se tratando de tudo. Absolutamente tudo.
Quando o assunto é falar de amor então, a cronologia etária do tempo de cada um dita o entendimento, a intensidade e os valores.
Falo em valores, referindo-me a diversidade desse sentimento, para não dizer somente do romantismo, apego, afeição e paixão que entremeia a relação homem/mulher, ou, modernamente, da relação a dois.
Evidente que a partir da adolescência, passando pela juventude, até a meia idade, o que impera, quando se diz de amor, são os sentimentos que envolvem a relação a dois, na complexa mistura de solidão, paixão, vaidade, necessidade biológica, afetividade, socialização, afirmação, etc.
Diferente de quando criança, quando o amor tem outros conceitos, outros valores, mais ligado a pura afeição, segurança, afirmação, necessidades, modelo e por aí vai.
E chega a velhice. Sim, a velhice...
Nesse estágio, muda quase tudo e só sabe quem vive nesse tempo e creio que cada um a seu modo.
Consiga ou não entender. Consiga ou não expressar, mas certamente todos sabem e sentem.
Enfim, dizer de amor tem sua cronologia etária sim. Queiramos ou não.