Eu, e o caramelo amigo

Ouvia o cantar de pneus, os zumbidos do vento lá fora e carro deslizava nas curvas com tamanha sincronia que parecia que estava plainando. Nada como uma viagem depois de um tempo nebuloso, assim que passou aquela avalanche que atormentava noite e dia a viagem rumo a praia, o mar estava esperando. Na chegada a primeira parada foi numa barraca de frutas, como estava calor pedi uma água de coco gelada, foi atendido num instante e aproveitei pedi onde poderia encontrar uma pousada boa e barata. Nesse momento um cachorrinho ainda filhote olhava fixo enquanto saboreava aquela água de coco gelada, pede um salgado deu bocado dividiu ao meio com novo amiguinho. Nesse instante já não estava mais só o fiel pequenininho o fazia companhia, quando levantou foi para o carro o cachorrinho acompanha fica esperando abrir a porta do carro para subir no banco. Olhou ninguém o esperava, fechou a porta com fiel passageiro deu partida tocou lembrou de procurar um hotel de pet antes já que na pousada não iriam aceitar o fiel. Nesse momento toca celular, ao atender percebeu que tudo não passou de um sonho é o primeiro dia que acorda sozinho naquela casa grande sem sua companheira, mas quando olha na porta do quarto está deitado o fiel Caramelo que gemia, chorava baixinho como uma criança com saudade da dona.