Murcho, uma situação de muitos.
(Crônicas/Cotidiano)
Acabei de confirmar no dicionário, “Murcho”: adjetivo 1. falto de vida - 2. (figurado) - que perdeu a frescura, o viço, a beleza, a cor; apagado. É assim, que me parece a vida neste momento, eu nela ando murcho. O por que disso, não sei ao certo, talvez pela ausência de pessoas queridas que já partiram ou talvez pela própria idade que já me faz cadenciar melhor meus passos.
Hoje “Dia Nacional do Escritor” em outras vezes estava eufórico, celebrando com vários colegas; por mensagens e telefonemas, parabenizando-os e falando de nossas obras. - Mas é assim mesmo. Também é por aqui, na escrita, que muitas vezes eu resolvo meus problemas, quer fazendo um poema, contando uma historinha ou qualquer outra coisa do gênero. E é observando as coisas que por vezes a gente encontra as soluções, ou senão, uma perspectiva.
Enquanto escrevia esse texto percebi que a minha frente, no alto da caixa d’água estavam vários passarinhos, e me pus a observá-los, pareciam alegres e felizes, meu pensamento foi há muito longe, lembrei-me do meu sítio de quantos a essa hora, também estão assim de bem com a natureza e as coisas de Deus. Decidi registrar numa foto, mas, somente um ficou, esse aí de cima. É, o que me pareceu, estar trazendo uma mensagem pra mim.
Lembrei-me que estamos numa época das mais bonitas, é meio do ano, as coisas da vida estão acontecendo a todo vapor. Eleições pelo mundo à fora, com destaque para os Estados Unidos e Venezuela. No esporte o campeonato brasileiro de futebol está super empolgante com o Botafogo querendo tirar a diferença do ano passado. E na França, em Paris, a maior festa do Esporte mundial as “Olimpíadas”. Isso, por si somente já é um grande motivo de se auto motivar.
É isso, o desânimo se não for combatido leva a doença e a tristeza faz a gente deixar de ver quantas coisas boas e lindas estão ao nosso redor, que Deus tão generosamente nos deixou. Eu faço aniversário agora em agosto e já decidi, vou pro Rio ficar uns dias no Hotel Olinda, de frente pro mar, como sempre faço. Vou tomar banho de mar, vou assistir o Mengão no Maracanã e acabar de vez com essa coisa murcha que não combina nada comigo.
Pra você meu querido leitor, aceite meu abraço e para o colega Escritor desejo um Dia maravilhoso de plenas alegrias.
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Antônio Souza
(Escritor)