IDIOTAS.IMBECIS. CRETINOS.

Em 2011 escrevi uma crônica, penalizado de ver a “performance” dos idiotas, sempre vestidos de autocomiseração em busca de sortilégios já que vivem sob seus pesadelos disformes e sem razão, por não aceitarem uma vida desavinda e sem timbre. Cada um deve aceitar sua vida como posta.

O título era idiotas, imbecis, arrogantes. Um start para acordar, já que esquecidos e punidos de certa forma, como verdadeiro em singela anamnese curial.

Houve quem não entendesse a positividade assertiva explicativa, no sentido de existir mera patologia, visível em dicionaristas.

Imbecis e cretinos são gêmeos em patologia da idiotia.

Houve até mesmo quem se sentisse tocado em seus brios pedindo que o incluísse na lista. Quê fazer com a disfunção de apreensão? Compreender e esclarecer.

Ponto nevrálgico dessa abordagem, utilidade para meditação e reflexão de quem tem mínima consciência para que não seja arrogante, digamos, a arrogância da incultura. Isto com seta para aqueles que indicam leituras e nem número gramatical conhecem, e entre solecismos confundem filosofia e religião, unicismo com ecletismo, principal com acessório, nesse préstito de desinformação latente e míope de conteúdo, um nado pretendido clássico, mas rude ao máximo em braçadas de não saber, para morrer na praia asfixiado no ergástulo pobre de ideia e roto de gnose.

É importante saber que viemos ao mundo para servir, TODOS, cada um dentro de seu alcance, mesmo com limites como dizia o grande semiólogo Umberto Eco, como um matuto, muitas vezes confesso, que se acha um Nobel.

Ajudar, sendo possível, fiz, faço e tento fazer, compreender a incompreensão, ter compaixão dessa malta que navega sem rumo por toda uma vida, sem conseguir agregar em nada o prefixo "con", conviver e seus corolários.

Internet congrega ou não talentos, sites. Muitos que participam, a esmagadora maioria, sem conhecimento mínimo da língua, entende-se, mas com imagens que querem (E TÊM ESSE DIREITO) externar, outros que acham terem conhecimentos apossados, mas encarnam um desconhecimento gigante, com sede em almanaques e similares, e pejoram.

Nem mesmo sabem que trema nunca foi acento, é dierese, transformação de um ditongo em hiato, que caiu na última reforma; seria pedir muito. Não distinguem sujeito de predicado..... Mas PRINCIPALMENTE NA COMUNICAÇÃO, em artigo destacado e exclusivo na Constituição Federal, desde que não contrarie a ordem pública, é legítimo mesmo sob egolatria, félea e visível o “direito de se expressar.

Bom e desejável que todos respeitem todos e OS QUE PUDEREM ensinar o pouco que sabem, ensinem, sem adjetivarem , indevidamente por invejas e complexos, claramente indicados, confessos em feedback declinado.

Não traz civilidade tal postura, mostra insciência antes de ilustração. Que se sabe não existir; não há culpa nisso, destino...

A isso se chama em direito penal, tal conduta, “futilidade de motivos”, uma qualificadora que demonstra a desproporção entre causa e efeito, entre o fato ilícito e agressões infundadas. Ninguém vale mais nada do que ninguém, e ninguém sabe mais nada que o outro, se sabe, deve saber para servir, nunca para desservir.

Esse é o idiota que pensa que os outros são como ele, nada enxergam. Os idiotas de ufanismo vivem, projetam-se no que aspiram ser, dado como certo, perseguem elogios e fama que nunca chegarão, a não ser em afinidades do mesmo teor de sanidade, trocas menos hígidas e de necessidades menores. Pretendem aplausos nunca alcançados na vida normal em qualquer setor de suas passagens e restam assim. Não se convencem de seus limites, embora lhes gritem em entorno limitativo que habitam. Aos idiotas, que expõem a idiotia, deficiência, resta a idiotia e seu restrito convívio. E nós devemos atendê-los em suas necessidades, tratando-os como doentes, não como pessoas normais. É o que busco fazer.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/07/2024
Reeditado em 19/07/2024
Código do texto: T8110477
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