LUTAR

Francisco de Paula Melo Aguiar

Lutar é preciso.

Antes de uma grande ou pequena vitória tem uma grande ou pequena luta.

Assim se move o mundo e a humanidade nele contida.

Assim é a tradição religiosa, política, educacional, cultural, das comunidades, etc.

Hoje, por exemplo, é 16 de julho, da dedicado pela Igreja Católica a Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Recife e do Estado de Pernambuco, a mesma Virgem recebe o nome de Nossa Senhora das Neves, festejada desde 5 de agosto de 1585, data da fundação da Paraíba, anualmente, assim nos ensina a tradição histórica dos encontros e desencontros entre os portugueses e os indígenas tabajaras.

E assim tem origem o caso do padroado no Brasil, onde cada cidade e localidade tem um padroeiro.

A luta antecipada a vitória que nem sempre é mansa e pacífica, porque somente assim os vencedores saberão o valor da vitória e os vencidos o sabor da derrota e seus erros de percurso.

Não foi diferente o caso da reforma agrária no Brasil, que antecedeu o derramamento de sangue via tocaia contra seus idealizadores na Paraíba e no Brasil, por exemplo, os casos de João Pedro Teixeira, em Sapé e de Margarida Alves, em Lagoa Grande.

A Bíblia Sagrada em seu discurso santo e pecador retrata o valor da luta do bem contra o mal, de Deus contra o Diabo, onde a batalha é contínua, ex-vi a guerra de Israel versus a Faixa de Gaza.

Então a luta é necessária, por exemplo, da ignorância contra contra o direito achado na rua pela insatisfação popular, diante da falta de água, de energia elétrica, de educação de qualidade de segurança pública, de atendimento hospitalar, de investimentos em obras estruturantes nas grandes e pequenas cidades.

Isto porque "o mundo está dividido entre conservadores e progressistas. O negócio dos progressistas é continuar cometendo erros. O negócio dos conservadores é evitar que os erros sejam corrigidos", no dizer do ensaísta, romancista, teólogo, dramaturgo, palestrante, biógrafo crítico de arte e jornalista inglês Gilberto Keith Chesterton (1874-1936).

E a massa sem nada, sem lenço e sem documento, serve de massa de manobra para progressistas e conservadores, ideologicamente distantes em versos e prosas de suas necessidades e problemas sociais e materiais.

Um exemplo do direito achado na rua pode ser representado pela população abrindo a boca, falando, denunciando e pedindo providências para seus problemas, da falta de escolas, hospitais, creches, segurança pública, terrenos para construção popular, comida para os necessitados, transportes, remédios, iluminação pública, calçamento, cultura, lazer, emprego e renda, assistência social, estação rodoviária, parada de ônibus, trem, restaurante popular, acessibilidade, etc.

É por isto que tem situação é oposição para atender os interesses das massas abrindo à boca e sem entendimento recíproco.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 16/07/2024
Reeditado em 16/07/2024
Código do texto: T8107844
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