O relógio de parede
Seu badalado despertou........Mario levantou a cabeça o silencio doía, a escuridão dominava o recinto o tic tac soavam alto pra ele e continuava a insônia. Retomou o tino que ali não era sua casa e sim um hospital mais preciso uma sala de espera. Novamente o badalo, já se passaram horas e ninguém vem dar notícia. Aperta o interruptor a luz acende olha as horas no relógio de parede e continua o calvário espera foi que disseram quando levaram ela pra sala de cirurgia.
Nunca imaginou que a madrugada fosse tão fria como aquela, lembrava como tudo começou e mesmo sendo não planejado aceitaram o desafio de serem pais, afinal todas boas arvores tem que dar fruto quem dera eles que consideravam um porto seguro. Quando abriu a portinhola e a enfermeira chama-o falando baixinho Deus sabe que faz. Ao sair transtornado ouve mais uma batida do pêndulo que marcou sua vida, já se passaram muitos anos porém esse tic tac e o badalado faz sangra a ferida que ainda não cicatrizou.