Comparar-se nunca será caminho

Um dos verbos de conjugação preferidos do nosso amigo ego. Embora seja quase um instinto, uma tendência natural, o ato de comparar-se não costuma ter muita utilidade.

Comparações inevitavelmente culminam em frustrações. Não te impulsionam, simplesmente levam a um sentimento de insuficiência, de desânimo. Quando nos comparamos com o outro, reduzimos pessoas e histórias a julgamentos como "melhores ou piores", "mais ou menos", e deixamos de avaliar características e fatores únicos, individuais. Cai na armadilha de desmerecer ou super enaltecer resultados, seus ou alheios. Quem se compara, tira o foco do seu próprio potencial, perde tempo e força. Sem contar que, nessa espécie de "competição imaginária" muitos estão perdendo a autenticidade, a beleza própria, o bom senso, a saúde mental - a vida.

Se pensarmos com inteligência, ninguém está competindo com ninguém. Ou não deveria estar. A vida não deveria ser sobre isso.

Seja em que aspecto for: intelectual, estético, financeiro. Por favor, não se compare. A única exceção saudável é se comparar com você mesmo e com um propósito: evoluir. Essa comparação sim, é válida.