ELE ESTÁ “MORRENDO” ... 16h35min.

Na terça à tarde a filha Nice, foi levar a mãe ao banco, pois era preciso sacar um valor para fazer o acerto com nossa auxiliar de serviços gerais. Aproveitei e fui junto, pois precisa “imprimir” dez folhinhas de cheque, algo que está cada vez menos sendo usado, exceto pelos “saudosistas”. Na realidade o cheque é um pagamento a vista, afirmam que teve realmente o seu início em 1660, em Londres, portanto a mais de 300 anos.

Fomos até o atendimento no caixa, pois a esposa precisava desbloquear um cartão de crédito.

O atendimento dos caixas fica no andar de cima, mas tem um elevador que dá acesso aqueles que tem dificuldade em subir escadas, a sua senha, rapidamente foi chamada, pois cada vez menos as pessoas procuram os caixas, pois preferem resolver tudo no Banco 24 horas. A filha entrou com ela, e fiquei sentado aguardando, e pensando...

Estava fazendo 24 anos que o Itaú “comprou” o antigo Banco do Estado do Paraná, mas a venda não deixou de ser um “negócio” bem estranho, pois no final o Estado ficou “devendo”, 7b.500milhões de reais... Este local bem como o banco foi tudo reformado, para dar mais conforto aos usuários, mas, poucos procuram...

Descemos, quando fui a “máquina” que imprime cheque, quando veio este aviso: esta operação não pode ser realizada. Pelo porta vidro, minha filhar perguntou, e a moça respondeu que esta operação somente poderia ser feita em uma única agência a do Juvevê...

Em razão destas “dificuldades” que realmente esta modalidade de pagamento está com seus dias contados e “morrendo”, em face do PIX, e dos Cartões de Débito e Crédito.

Eventualmente usava o cheque para pagar a dentista, e quando fazia a revisão do meu carro e da minha filha, pois a pessoa não tem a “maquininha”, de débito ou crédito...

Num passado bem recente o cheque era uma moeda de compra, e via de regra os comerciantes, aceitavam como forma de pagamento parcelado, tinha um amigo, que “comprava” os cheque pré-datado, e repassava os valores de imediato aos comerciantes, com a cobrança de pequena taxa de juros, que ajudava o capital de giro do comerciante...

Com a “modernidade”, tudo faz parte de um passado, ao mesmo tempo as pessoas falavam com o gerente do Banco para terem um “Cheque Especial”, em que havia um valor “garantido”, por cada folha de cheque, algo que foi abolido, em razão, de que os delinquentes, as vezes assaltavam o correntista, e os obrigavam a fazer saque no caixa eletrônico...

Sim! Há evidencias que esta secular forma de pagamentos está com seus dias contados e “morrendo” ... 17h10min.

Curitiba, 04 de julho de 2024 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 10/07/2024
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