E então, se foi...
E então, se foi...
Como uma brisa fugaz que toca a pele por um instante e desaparece, deixando apenas a memória de seu toque efêmero. Era parte de nós, impregnado em cada pensamento e suspiro, mas agora reside apenas no éter intangível das lembranças.
Sentimos sua ausência de maneiras sutis e avassaladoras. Às vezes, um vazio silencioso ecoa em nossos corações, outras vezes, uma paz inexplicável preenche o espaço deixado para trás. Era algo essencial, quase imperceptível em sua presença constante, mas profundamente sentido em sua partida.
Nos perguntamos sobre seu retorno, imaginando se a roda da vida o trará de volta ou se seu destino é vagar para sempre na vastidão do desconhecido. E, nessa incerteza, encontramos uma espécie de serenidade, aceitando que algumas coisas simplesmente vêm e vão, sem aviso ou explicação.
E então, se foi...
E nós permanecemos, navegando entre a saudade e a esperança, entre o luto e a aceitação, vivendo no mistério do que foi e do que poderá ser.
Fim