Por que continuo escrevendo sobre o Amor?

A essa altura da Vida, não tenho nenhuma ambição de entender o Amor.

Mas uma resposta curta e direta, seria: Porque eu ainda acredito no Amor.

Poderia finalizar por aqui, mas não é isso que se passa dentro de mim... não é apenas porque eu ainda acredito.

Eu vivi o Amor.

Pelo menos duas vezes na minha vida.

Tudo o que veio antes deles, era apenas uma paixonite... uma aventura, uma curiosidade.

A primeira vez que vivi o Amor, foi em 31 de julho de 2011...

O Amor era moreno, alto e tinha um carro do ano... mas o que fez virar Amor, foi a forma com que me beijou e me segurou em seus braços... era o primeiro amor.

O Tempo me mostrou que era falso... eu era só um meio para ele chegar a um fim... minha irmã. Continuei amando, por anos.

Me sujeitando a situações humilhantes, só para estar perto dele. Era malvista no meu grupo social, sempre a culpada de “seduzir” ele... Até o dia que eu conheci outro Amor... aí sim, eu descobri o que era Amor de verdade.

Ele chegou devagar, com uma atitude meio tímida, mas decidido... Com apenas um movimento de mãos, me envolveu em seus braços e me beijou...

No dia 12 de julho de 2018, eu soube que havia encontrado o tal Amor, que eu jurava já ter conhecido...

De novo, o Tempo me mostrou que aquele era Amor de verdade. Ele voltou por mim, quando mostrei o meu pior lado, workaholic dominadora. Ele cuidou, para que a falta dele não fosse sentida, enquanto ele viajava por um mês na Europa... Ele se fez presente, mesmo longe... Enquanto vivia o sonho dele na Torre Eiffel, ele se lembrou de mim... Mesmo com os amigos, durante uma jogatina noturna, ele vinha conferir se eu dormia, me dava um beijo e voltava aos amigos... Ele me tratava como a rainha que sou... sempre os melhores restaurantes, os melhores presentes... Ele me mostrou parâmetros.

Levei algum tempo, para perceber que tudo o que ele fez, era o básico...

Esse Amor foi embora... ele partiu da minha vida deixando apenas a Amizade e uma Esperança (que às vezes se desespera) de que ainda encontrarei o básico, pois me recuso a ter um Amor que me ofereça menos do que Amor que tive com ele.

Esse Amor foi necessário para me ensinar o que não aceitar e no fundo do meu coração romântico e incurável, eu ainda espero que o próximo amor seja maior e melhor que o último... Eu sinto, de uma forma quase sobrenatural, que vou encontrá-lo em algum momento, como se estivesse marcado em meus ossos, na minha essência, pois sei, que esse Amor está diretamente conectado ao amor que sinto cada vez mais pela pessoa que eu sou hoje... Por mim, pelo Amor do futuro, seguirei acreditando.

Por isso, continuarei falando sobre Amor...