Ademais!
Ademais!
Nessas idas e vindas, tem gente com vontade de SER, mas não é, nunca foi, tampouco será.
Em dietas, consolamo-nos com as mil e uma formas de sobreviver que despontam concomitantemente do saudoso amanhecer, admirando em nós o inerte ser-sofrido.
Um aglomerado de seres com a mesma idade vem, o que chamámos geração, e outro vai; uns ávidos e outros cépticos. Nos seus salmos e cantares congregam de princípio valores que ouviram oferecer nos vales, aonde há sobra de morte.
Quem somos, De onde viemos e Para onde vamos? Pouco ouvimos por aqui, nem mesmo esboços ao paz do calor das almas.
- Quês sabê pra quê? vive só! - complementam indirectamente, os adjuntos pronominais que completam a relatividade por fome.
Acabamos sendo menos nós, para nos equipar ao ocidente, porque toda vez que alguém fala "Ndalalé", "ngaseki", "Ciwa" ou "Kalunga", fizemos assim o dente(acidente).
_ Hánji Kiami
*Ndalalé: Tudo bem?
*Ngaseki: você está?
*Ciwa: Tudo bem?
*Kalunga: Bom dia!
*línguas angolanas. Umbundu e kimbundu