"A VIDA É COMO UMA "REDOVIÁRIA", UNS VÃO, OUTROS VEM". ATRÁS DO CARRO FÚNEBRE NÃO VAI NENHUM CAMINHÃO DE MUDANÇA, NINGUÉM LEVA NADA."

“A Vida é Como Uma "Redoviária", Uns Vão, Outros Vem." “Atrás do carro Fúnebre Não Vai Nenhum Caminhão de Mudança, Ninguém Leva Nada”

(Vento Lusitano)

Recentemente juntamente com outras pessoas, participei de um cortejo fúnebre conduzindo o corpo até o local do sepultamento, o falecido era uma pessoa bem conhecida na comunidade, era rica, abastada, possuía muitos bens. Os participantes da procissão estavam todos próximo um do outro, em face disso, sem desejar, acabei por ouvir a conversa de duas pessoas que caminhavam próximo a mim. A conversa travada entre eles foi rápida, no entanto, reflexiva. Mais tarde tomei ciência de que referidas pessoas se tratavam de humildes empregados de uma das fazendas do falecido.

Eles discorriam a respeito da morte: - Um deles de forma simplista disse: - “a vida é como uma “redoviária”, uns vão, outros vem”. O outro por sua vez disse: - “atrás do carro fúnebre não vai nenhum caminhão de mudança, ninguém leva nada”. Devo confessar que referida conversa me chamou a atenção e me deixou pensativo, reflexivo. Não paira dúvidas que eles falaram verdades sobre a vida e a morte. Pois literalmente falando, devemos concordar que a vida realmente é como uma “redoviária”, “uns vão, outros vem”, ou seja, “um morre, outro nasce”. Ainda: - “atrás do carro fúnebre não vai nenhum caminhão de mudança, ninguém leva nada”, ou seja, é real, “nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada.”

A verdade é que no meio do intervalo entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos. Tudo isso faz lembrar do pensador: “A felicidade não está nos bens, nem no passado e nem no futuro, a felicidade está no presente. E ainda caso tenha algum momento no presente que não te agrade, não tem problema, esse também faz parte, viva a situação e mesmo assim agradeça, pois você está aprendendo, você está se lapidando. Na vida não podemos acertar sempre, mas a cada dia errar menos. Não precisa viver falando de bondade. Apenas seja bom. O que importa não é o “ter” mas o SER. Esse acompanha você na vida e na morte.