Não tem jeito não
Ao ver as águas passarem na correnteza sua imagem se deforma, ondula, balança, ofuscando sua visão. Outrora o coração queria sair do peito, não corria galopava nas veredas largas carregando o peso de um forte amor, que estava preste a transformar em uma louca paixão. Passado tantos anos ao retornar a revê-lo a correnteza persiste, as imagens tremuladas nas ondas continuam e continua ofuscar , porém o coração sofredor bate num ritmo descompassado com quem que esta avisando já passei por tanto meandros já não sou mais o mesmo. Senta na margem do riacho, deita na relva naquela tarde de verão, o majestoso falta pouco para cumprir sua rotina , porém o azul do céu sem nuvens mostra o infinito da abobada celeste e chora por dentro os passos que está sozinho hoje porque a rosa de seu jardim murchou, secou, e morreu. Tem de caminhar pelas estrada sem ela, o coração alado reclama do destino que foi dado não tem jeito não agora é esse mesmo.