O POSTE

O POSTE

Sobe a Net, sobe a Skay, sobe a Vivo a Claro e a Tim;

Todos sobem s de divertem buscando o Capital;

Sob sua luz casais fizeram juras de amor e muito mais;

Sob sua luz outros estudara;

Seve de referencia e apoio aos ébrios inveterados;

Até o melhor amigo do homem aos seus pés socorre;

O lambe lambe nele anuncia: Cartomante , escola, empréstimo, orações, recompensas (menos para o dono do poste) casas duvidosas frequentadas por amantes e muito , muito mais.

Quem pagou o poste?

A CEMIG? Ou o Cidadão?

O contribuinte pagou o poste;

De madeira foi fincado;

De cimento hoje ele o é;

As lâmpadas do poste foram trocadas, modernizadas;

Tudo o cidadão pagou;

Qual estorno tem o cidadão por todos que nele sobem?

Fazem do poste o uso que eles querem;

Já não suposta mais tantos fios;

Os cabos hoje são mais leves;

Mas são tantos!

Também por eles todos o cidadão pagou.

Que retorno tem os que pelo poste pagou?

Tantos postes, tantos fios, tantos interessados nele subir.

O capital não se destina aos que o poste pagou.

Resta-nos a conta, a conta da Net, Claro, Vivo, Tim, Cemig e de quem mais no poste subir.

O cidadão paga e usa, usa porque paga e paga o que já pagou.

Tem mais uma fila, uma fila dos que no poste querem subir e cobrar dos que já pagaram.