Castanholas ll

Castanholas.

Ouço castanholas em ritmo quase de um pandeiro, creio serem brasileiros estes ciganos. Lá um acampamento tão nobre quanto a felicidade, surge diante de mim, entre frondosas arvores.

Um instrumento de cordas de mim desconhecido, repicava o som acompanhado por tambores e, ah as castanholas em mãos jovens, me tirava atenção, quase me sentia hipnotizado pela apresentação. Mulheres no entardecer, fogueira, rapazes e senhora fazendo das palmas um bem vido á uma noite ainda não nascida. E eu desconhecido de todos, só como uma grande plateia extasiada, não só pela minha alegria, más já contagiado pela felicidade daquele grupo.

Nossa!!! Como podemos ser felizes e..., assim me permitia, respeitando certa distância no contemplar e não só os via, más me apaixonava pela alegria. Suas vestes cheias de detalhes, seus pés descalços na lona flutuava e, velhos com suas senhoras bebericavam felizes, entre jovens dançarinos incansáveis.

Que espetáculo, hoje me presenteia a saudade, mesmo diante de poucas lembranças, pois o tempo já me tira altivez do que não deveria, do valor da liberdade..., do vento que sacudia as chamas e os lenços, talvez de ceda das dançarinas, que faz-me ver como criança esta vida, tão cheia de pureza, que tive oportunidade por um dia.

Porém segue a vida e assim vida que segue, más comparo hoje aquela nobreza, com a própria liberdade que sempre mantiveram na história, assim até imaginando acaso algum país dentre os continentes, como presente resolvesse doar uma faixa de terra, para gente tão feliz e hospitaleira. Claro levaria tempo para entre as tribos e ou acampamentos resolvessem seus espaços, já que tantos ainda são cativados pela montaria, e criações. Os outros tantos exímios negociantes, como também á os políticos entre eles. Logo seria uma fração feita nação, imaginando eu, felizes eles como os hippies em Cristina.

No estagio evolutivo humano, creio esta gente estar para a liberdade democrática e anarquista, mais que países de religiões, ou até mesmo os países militarizados. Sei que se acaso permitissem turistas, nossa com a cultura que moldura tantas gentilezas, nos seria uma pátria á ser escolhida para bons passeios.

Digamos então que a ONU, sensibilizada por conhecer a história Cigana, resolvessem doar estas terras, em lugar estratégico, para sua navegação e comércio. Garanto o mundo todo prestigiaria.

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 02/07/2024
Código do texto: T8098687
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