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   O QUE ANTES EU NÃO ACREDITAVA NA BÍBLIA, MAS QUE AGORA ACREDITO

 

   Antes de qualquer coisa, tomo a liberdade de perguntar ao leitor:

   Será que, finalmente, o tempo d’agora é outro ou permanece [sempre] o mesmo?

   Ou será que a História se repete?

   E por que repetimos as mesmas lições?

   Por que não aprendemos com o tempo?

 

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   Pois é!

   E eis o que disse o incrível Einstein, este que era um judeu [de etnia], sendo, portanto, filho de judeus asquenazes, diga-se de passagem, porém se dizia “agnóstico”: “A palavra de Deus não é para mim nada além da expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia uma coleção de lendas veneráveis, mas ainda bastante primitivas".

 

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    Bem, desde já quero aqui colocar que não estou fazendo nenhum discurso antissemita, mesmo porque eu realizo diariamente os “serviços diários de oração” (feitos pelos judeus) os quais estão no sagrado livro Sidur, e nutro comigo muito de sua espiritualidade, mais especificamente do Talmude e da Cabala. Posto isto, fiquemos bem entendidos.

   Pois então, não é de minha intenção [aqui] interpretar a postura de Einstein, todavia me ampararei no que foi [por ele] anteriormente dito a ser o título deste trabalho. Mas, antes de dar o [meu] parecer final, convido o leitor a uma “prazerosa caminhada” no que será [aqui] um “dedo de prosa”.

 

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   Poder

   Violência

   Tirania

   Desejo de domínio e de conquista

   Sem princípios [éticos] nem regras (na verdade, nenhuma)

   N’um vale-tudo sem medida ou limites

   E tantas vezes, oh! que interessante! ... em nome de Deus

   N’avidez do espaço a que se procura obter ou recuperar, sobretudo, de forma ilegítima

   E, principalmente, em nome do ódio a se ter por alguém (ou um espaço)

   Independente se há abuso ou prepotência

   Ou mesmo derramamento de sangue (incluindo sangue inocente)

 

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   E então...

   Seria “coisas” d’outros tempos?

   Ou os tempos não mudaram?

   O que se vê hoje diferente d’ontem?

   Ah! na verdade, nada

   Pois é!

   Houve um tempo em minha vida em qu’eu não acreditava no que se disse

a respeito d’outro tempo  

   Refiro-me aos "tempos bíblicos"

   Ou será que jamais houve “outro tempo” pelo que o tempo sempre foi o mesmo?

   O tempo de nossa "configuração mental"

 

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   “Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias:

Ouviu-se um clamor em Ramá,

Choro e grande lamento;

Era Raquel chorando a seus filhos,

E não querendo ser consolada, porque eles já não existem”

(Mateus 2:16–17, citando Jeremias 31:15).

 

   Quando eu lia na Bíblia (sobretudo no Antigo Testamento e na Torah) que havia por

parte de poderosos (reis, dominadores de nações, tiranos...) um permitido “massacre

de inocentes”, onde matavam principalmente crianças, mulheres, idosos, eu simplesmente

não acreditava

   É isso aí!

 

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   Sim, eu achava que tudo não passava de “exagero literário”, onde escritores inventavam

coisas que fugia da “lógica do que a Ética humana” permitisse

   Oh! Quão tolo eu era por não acreditar na perversidade humana!

   Ou, quem sabe, por não "querer acreditar” (o que seria o mais certo dizer)

   E o que não dizer do próprio Deus que matou os primogênitos do Egito?

   Prefiro não comentar!

   Mesmo porque haverá uns mil advogados de defesa os quais "justificarão" este crime 

cometido por Deus, tanto por parte de judeus como também por cristãos

   Embora a verdade é que isto não entra em minha cabeça

   

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   Mas, retornemos ao principal foco

   “Vendo, então, Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irritado e mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado dos magos.

   Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: “Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus filhos; não quer consolação, porque já não existem (Jr 31,15)!” (Mateus 2: 16-18)

 

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   E eis qu’estamos há mais de dois mil anos à frente deste tempo

   Será que finalmente estamos mais ... “civilizados”?

   Ou será que existem outros impiedosos e covardes "herodes"?

   Então, e no presente tempo em qu’escrevo este trabalho, conforme é registrado pela ONU,

mais de 12.300 crianças palestinas foram assassinadas pelo “glorioso” Exército de Israel, onde,

segundo um determinado cálculo a cada 10 minutos uma criança é morta em Gaza.

E aqui faz-se preciso lembrar que não estou mencionando a morte de outros civis inocentes (entre

mulheres e idosos).

 

1701918.jpg

 

   Bom, e diante o que foi dito ficamos a perguntar:

   Por que Deus permite tanta atrocidade?

   Onde está o seu amor por seus filhos?

   Estaríamos, quem sabe, desamparados?

 

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   Pois bem, aqui entra um conceito chamado “Teodiceia”, a ser a tentativa de entender a postura

de Deus em função da questão do mal no mundo, a que põe em cheque a sua paternal bondade como

também a sua infinita misericórdia e, principalmente, a sua justiça e o seu poder divino e, portanto, santo.

 

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   Pois é, meu amigo

   Houve um tempo em qu’eu não acreditava nas atrocidades registradas na Bíblia

   (Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento)

   Achava desumano demais

   Matar crianças, mulheres, idosos, e tantos outros que só queriam um pequeno espaço

para viver, e mais nada

   Houve um tempo ond’eu não acreditava nas crueldades do que registrado foi n’outro tempo

   Hoje eu mudei totalmente a minha opinião

   Sim, hoje eu acredito...

   Assim como eu acredito que, embora tenha passado muito tempo, o Homem não mudou nada

   E, portanto, continua o mesmo ... o tempo todo (durante todos os tempos!)

 

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01 de julho de 2024

 

IMAGENS: INTERNET 

 

**********************************

 

FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

 O QUE ANTES EU NÃO ACREDITAVA NA BÍBLIA, MAS QUE AGORA ACREDITO

 

   Antes de qualquer coisa, tomo a liberdade de perguntar ao leitor:

   Será que, finalmente, o tempo d’agora é outro ou permanece [sempre] o mesmo?

   Ou será que a História se repete?

   E por que repetimos as mesmas lições?

   Por que não aprendemos com o tempo?

 

   Pois é!

   E eis o que disse o incrível Einstein, este que era um judeu [de etnia], sendo, portanto, filho de judeus asquenazes, diga-se de passagem, porém se dizia “agnóstico”: “A palavra de Deus não é para mim nada além da expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia uma coleção de lendas veneráveis, mas ainda bastante primitivas".

 

    Bem, desde já quero aqui colocar que não estou fazendo nenhum discurso antissemita, mesmo porque eu realizo diariamente os “serviços diários de oração” (feitos pelos judeus) os quais estão no sagrado livro Sidur, e nutro comigo muito de sua espiritualidade, mais especificamente do Talmude e da Cabala. Posto isto, fiquemos bem entendidos.

   Pois então, não é de minha intenção [aqui] interpretar a postura de Einstein, todavia me ampararei no que foi [por ele] anteriormente dito a ser o título deste trabalho. Mas, antes de dar o [meu] parecer final, convido o leitor a uma “prazerosa caminhada” no que será [aqui] um “dedo de prosa”.

 

   Poder

   Violência

   Tirania

   Desejo de domínio e de conquista

   Sem princípios [éticos] nem regras (na verdade, nenhuma)

   N’um vale-tudo sem medida ou limites

   E tantas vezes, oh! que interessante! ... em nome de Deus

   N’avidez do espaço a que se procura obter ou recuperar, sobretudo, de forma ilegítima

   E, principalmente, em nome do ódio a se ter por alguém (ou um espaço)

   Independente se há abuso ou prepotência

   Ou mesmo derramamento de sangue (incluindo sangue inocente)

 

   E então...

   Seria “coisas” d’outros tempos?

   Ou os tempos não mudaram?

   O que se vê hoje diferente d’ontem?

   Ah! na verdade, nada

   Pois é!

   Houve um tempo em minha vida em qu’eu não acreditava no que se disse

a respeito d’outro tempo  

   Refiro-me aos "tempos bíblicos"

   Ou será que jamais houve “outro tempo” pelo que o tempo sempre foi o mesmo?

   O tempo de nossa "configuração mental"

 

   “Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias:

Ouviu-se um clamor em Ramá,

Choro e grande lamento;

Era Raquel chorando a seus filhos,

E não querendo ser consolada, porque eles já não existem”

(Mateus 2:16–17, citando Jeremias 31:15).

 

   Quando eu lia na Bíblia (sobretudo no Antigo Testamento e na Torah) que havia por

parte de poderosos (reis, dominadores de nações, tiranos...) um permitido “massacre

de inocentes”, onde matavam principalmente crianças, mulheres, idosos, eu simplesmente

não acreditava

   É isso aí!

 

   Sim, eu achava que tudo não passava de “exagero literário”, onde escritores inventavam

coisas que fugia da “lógica do que a Ética humana” permitisse

   Oh! Quão tolo eu era por não acreditar na perversidade humana!

   Ou, quem sabe, por não "querer acreditar” (o que seria o mais certo dizer)

   E o que não dizer do próprio Deus que matou os primogênitos do Egito?

   Prefiro não comentar!

   Mesmo porque haverá uns mil advogados de defesa os quais "justificarão" este crime 

cometido por Deus, tanto por parte de judeus como também por cristãos

   Embora a verdade é que isto não entra em minha cabeça

   

   Mas, retornemos ao principal foco

   “Vendo, então, Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irritado e mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado dos magos.

   Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: “Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus filhos; não quer consolação, porque já não existem (Jr 31,15)!” (Mateus 2: 16-18)

 

   E eis qu’estamos há mais de dois mil anos à frente deste tempo

   Será que finalmente estamos mais ... “civilizados”?

   Ou será que existem outros impiedosos e covardes "herodes"?

   Então, e no presente tempo em qu’escrevo este trabalho, conforme é registrado pela ONU,

mais de 12.300 crianças palestinas foram assassinadas pelo “glorioso” Exército de Israel, onde,

segundo um determinado cálculo a cada 10 minutos uma criança é morta em Gaza.

E aqui faz-se preciso lembrar que não estou mencionando a morte de outros civis inocentes (entre

mulheres e idosos).

 

   Bom, e diante o que foi dito ficamos a perguntar:

   Por que Deus permite tanta atrocidade?

   Onde está o seu amor por seus filhos?

   Estaríamos, quem sabe, desamparados?

 

   Pois bem, aqui entra um conceito chamado “Teodiceia”, a ser a tentativa de entender a postura

de Deus em função da questão do mal no mundo, a que põe em cheque a sua paternal bondade como

também a sua infinita misericórdia e, principalmente, a sua justiça e o seu poder divino e, portanto, santo.

 

   Pois é, meu amigo

   Houve um tempo em qu’eu não acreditava nas atrocidades registradas na Bíblia

   (Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento)

   Achava desumano demais

   Matar crianças, mulheres, idosos, e tantos outros que só queriam um pequeno espaço

para viver, e mais nada

   Houve um tempo ond’eu não acreditava nas crueldades do que registrado foi n’outro tempo

   Hoje eu mudei totalmente a minha opinião

   Sim, hoje eu acredito...

   Assim como eu acredito que, embora tenha passado muito tempo, o Homem não mudou nada

   E, portanto, continua o mesmo ... o tempo todo (durante todos os tempos!)

 

01 de julho de 2024

 

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 01/07/2024
Reeditado em 01/07/2024
Código do texto: T8097944
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