" É triste passar um domingo sem ter um carinho "
Na letra de uma música romântica interpretada pelo cantor Nelson Ned afirma-se que " domingo é um dia tão triste para quem vive sozinho ". E realmente é. Com raras exceções, sabemos ser inerente ao ser humano gostar e precisar da companhia de alguém. Para conversar, trocar idéias, distrair, amar etc.
Os solitários não dispõem dessa prerrogativa essencial, e obviamente sentem falta. Estranhamente, de forma quase mágica, os domingos acentuam a tristeza da solidão. Certamente nesse dia especial os mais sensíveis derramam lágrimas, perdem-se em si mesmos e nas próprias emoções, pois é imprescindível gozar da essência humana emanada do próximo, impossível não ser assim.
Qual a razão disso? Fácil, porque normalmente no domingo os casais passeiam juntos, vão almoçar fora, viajam para algum lugar diferente, enfim, aproveitam a folga para curtir um ao outro. Esses momentos são imprescindíveis, memoráveis, até se tornando recordações indeléveis, além do que reforçam o relacionamento, revigoram a paixão mútua.
Mas quantos vivem sozinhos sentem a dor do domingo vazio, o dia inteiro se mostram tristes, uns e outros choram, lamentam a falta do sorriso amigo ou do beijo amado. Ficam sem abraços, desprovidos de afagos, solitários como se não houvesse mais ninguém no mundo além deles. Inegável, quando vêem um casal namorando eles percebem a verdade de quão amargo é " passar um domingo sem ter um carinho "