MEU CANTO SAGRADO
Aqui ganho o pão, lubrifico a alma e driblo meus fantasmas.
Aqui brinco com as palavras, decifro sonhos e misturo as ideias.
Aqui cavoco o chão, tirando os encardidos dos porões e sótãos que permeiam a vida.
Aqui desnudo os suores e acaricio as feridas.
Aqui construo a felicidade, desbravando confins e becos que virão.
Aqui alforrio medos e deixo o melhor voar, divagar, disseminar.
Aqui quero morrer, com o brilho do dever cumprido.