O Coelho cansou do tempo corrido, do brinquedo de corda digno de forca, espada sobre a cabeça.
Sentou-se, e, com um ramo de palavras sobre o colo, deixou de prever o futuro de salto em salto. Aninhou-se como há muito tempo não fazia. Aproveitou a guarida, e , mais que tudo, não se precipitou. Após uma longa dieta da pressa e na encosta de livros, quebrou um paradigma: arriscou ignorar o tempo. Descobriu a imortalidade dentro do sossego.