A minha cabeça é um universo particular, nela que vivo. Tudo que me distancia deste mundo carrancudo, traço num surrealismo de Dalí. Bom demais. Flutuo enquanto o mundo silencia. E, quando eu não me reconheço mais, quando o mundo me distancia de mim, quando me tira o sabor de todas as coisas, eu escalo no mais alto de mim e a alma desdobra-se, soberana, mais alta do que qualquer amargura, substância que não finda e me lavra o corpo terra.