A PORTA PARA O INFERNO OU POR QUE O CACHORRO ENTRA NA IGREJA

Será vendida em drogarias ou em supermercados? Terá selo da Anvisa? Posso adquirir pela Farmácia Popular? Haverá vendas pela Internet? Quem serão os produtores? O MST terá preferência? E financiamento a fundo perdido? As plantações serão sem agrotóxicos? Produzirão transgênicos? Posso cultivar em casa? Distribuirão mudinhas? O que faço se o vizinho me pedir algumas folhas emprestadas? Haverá uma caderneta individual de recebimento/fornecimento, similar às usadas em Cuba para os alimentos? A Lei de Gerson será revogada? Haverá campanha educativa para evitar que, em casa, crianças tenham acesso? Devo esconder ou jogar fora a balança de precisão que uso na cozinha, para não me acusarem de traficante? Para evitar que me roubem esse “precioso”, posso adquirir uma arma? A liberação é apenas para a cannabis ou também é extensiva a outras drogas? Afinal, o terço começa com uma Ave Maria. Ou, em outras palavras, para um entendimento mais popular, é como dizer ‘deixa eu colocar só a cabecinha…’.

A política já estava uma droga, e parece que agora a droga virou política e até saiu do foro adequado para legislar em causa própria.

Em Oregon, EUA, a descriminalização das drogas não deu certo. Depois de 3 anos, voltaram atrás. Pesquisem na Internet, há vídeos que mostram a miséria e decadência, mesmo em uma cidade do primeiro mundo. E aqui ainda insistem com esse absurdo… Não bastasse o próprio exemplo de casa, que é a cracolândia.

O Brasil das drogas trará um novo tipo de turistas que apreciarão, dentro de carros blindados, zumbis nas ruas do país. Será como um Titanic naufragado com exposição de seus fantasmas. Tentem imaginar esse filme passando na nossa porta. Seremos terra de samba, carnaval, futebol e drogas...

A política progressista tem laços com o narcotráfico, e o narcotráfico tem laços com essa política. Pode não ser uma regra absoluta, mas há claras evidências dos interesses dessa descriminalização.

Nesse combate às drogas, não há como se omitir. E que o Congresso, que é a representação do povo, volte a legislar e que o Supremo deixe de ser ativista e se atenha às suas obrigações constitucionais.