CLÃ DE TIRAS (Gênesis 10:2)

OS TIRRENOS era o nome pela mitologia grega como eram conhecidos OS ETRUSCOS, que habitavam a região da península Itálica que compreende as modernas regiões da Toscana, Lácio, e Úmbria. Eram chamados pelos gregos de tyrsenoi (τυρσηνοί) ou tyrrhenoi (τυρρηνοί), e tusci ou depois etrusci pelos Romanos.

Confirmadamente, o Livro dos Jubileus narra a ocupação de Tiras em “quatro grandes ilhas que alcançam a porção de Cam (África)”, que hoje justamente compreendem o “Mar Tirreno”, ao contrário do que suporia mais tarde o escriba Flávio Josefo († 100 d.C.), confundindo os trácios cimerianos/gomerianos com supostos descendentes de Tiras.

A cultura Villanova, a primeira sociedade a dominar o ferro na Itália, é tida como a primeira fase evolutiva da cultura etrusca. Em sua fase mais típica, a partir do século VIII a.C., a Etrúria se organizou como um grupo de cidades-Estado muito civilizadas e governadas por uma aristocracia, compondo a primeira sociedade eminentemente urbana da Itália e, junto com os gregos, uma das primeiras sociedades urbanas da Europa. Seu território se ampliou de maneira a cobrir grande parte da península Itálica. Habitando uma região muito fértil, tinham uma sólida produção agropecuária, em parte exportada; mantinham oficinas e manufaturas de uma variedade de ferramentas, armas e itens utilitários, artísticos e decorativos que foram muito procurados no exterior; exploravam ricas minas de ferro, prata e cobre; a pirataria se tornou para eles uma prática regular e estenderam em torno de todo o Mediterrâneo uma ativa rede de comércio de exportação e importação, atividades que lhes davam grandes rendas e permitiram um brilhante florescimento militar, social, cultural e artístico. O tipo de religião era politeísta de revelação, e estava plasmada numa série de livros sagrados conhecidos em seu conjunto como Etrusca Disciplina, que os romanos conheceram e comentaram mas depois foram perdidos. Destaca-se a arte funerária, que perfaz o maior legado arqueológico etrusco. Criaram variados tipos de sepulcros subterrâneos, sendo os mais importantes os túmulos principescos escavados em montes artificiais que aparecem a partir do século VIII a.C., que em geral continham um rico espólio de oferendas aos deuses e ao mortos. Foram hábeis em variadas técnicas de arte, manufatura, artesanato, ourivesaria e metalurgia, deixando grande produção, encontrada principalmente em enterramentos, seguindo uma estética que se modificou ao longo do tempo sob o influxo de variadas influências externas, devendo muito ao contato com os gregos e povos do Oriente. Em seu apogeu, entre os séculos VII e V a.C., foram uma das maiores potências mediterrâneas. Exerceram grande influência sobre os romanos e deram os últimos três reis de Roma. Seu território foi progressivamente absorvido pelos celtas, gregos, sabinos, e principalmente os romanos a partir do século V a.C., e sua cultura se extinguiu no século I a.C..

OS MALTESES d.C. (desde sempre) descendem dos Etruscos a.C..

Um Escribão do Crioulistão
Enviado por Um Escribão do Crioulistão em 19/06/2024
Reeditado em 20/06/2024
Código do texto: T8089561
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