DIÁRIO DE UMA PLACA
Enquanto viajava de Uber, em meio ao trânsito agitado da cidade, deparei-me com uma cena que me arrancou uma risada inesperada. A moto à minha frente exibia orgulhosamente em sua placa a palavra "pix", como se fosse um lembrete cômico em pleno asfalto.
No primeiro momento, confesso que fiquei confuso. Seria uma mensagem subliminar sobre métodos de pagamento, ou apenas uma coincidência hilária? Entre as dúvidas e os risos contidos, pude perceber que o universo sempre encontra formas surpreendentes de nos presentear com momentos de leveza e humor inesperados.
À medida que o Uber avançava pelas ruas da cidade, sob a luz do sol que se estendia preguiçosamente sobre os prédios, a placa "pix" continuava a ecoar em minha mente como um enigma divertido. Seria aquela palavra simplesmente uma escolha aleatória do motoqueiro, ou havia um significado mais profundo por trás daquele código enigmático em pleno trânsito caótico?
Enquanto eu me questionava, uma série de pensamentos provocativos invadiu minha mente. E se aquela placa fosse mais do que um mero arranjo de letras e números? E se, na verdade, fosse um convite para enxergar a cidade com olhos de quem observa o mundo com humor e sagacidade? Talvez a placa "pix" fosse um lembrete de que, mesmo nas situações mais banais e corriqueiras, há espaço para a surpresa, para o riso e para a capacidade de encontrar poesia no cotidiano.
A medida que eu me deixava levar por esses devaneios, o Uber fez uma curva brusca, trazendo-me de volta à realidade do trânsito urbano. Olhei mais uma vez para a frente, esperando capturar um último vislumbre da moto com a placa enigmática, mas o destino havia decidido separar nossos caminhos naquele momento. E assim, a placa "pix" desapareceu da minha vista, deixando para trás um rastro de mistério e a sensação reconfortante de ter sido presenteado, mesmo que brevemente, com um vislumbre do inusitado em meio ao caos urbano.