PRIMEIRO TEXTO SEM OCULOS - 18.06.24
PRIMEIRO TEXTO SEM ÓCULOS- 18.06.2024
Já recuperado da minha visão, me animei, ontem a colocar no meu face, uma foto do SENADOR MOURÃO, na qual era perguntado onde ele estava que não apareceu aqui no RS, nos momentos cruciais dos alagamentos no Estado.
A minha postagem foi complementada por um conterrâneo dizendo que ele, certamente, estava nos bares de Ipanema do Rio de Janeiro, comendo um caviar e tomando um uísque estrangeiro.
Em resposta ao conterrâneo postei um vídeo do nosso presidente que, juntamente, com primeira-dama encontra-se hospedado em um hotel na Itália, cuja diária pode chegar até o valor de R$ 71.000,00.
Em contradita, a minha postagem, o conterrâneo disse que o vídeo não correspondia à verdade e que era um “feiquinius”,criado por um ex porta-voz do Presidente Collor que visava denegrir a imagem do casal presidente.
Lhe pedi desculpas pela postagem irrefletida mas lhe digo, agora que tenho, há anos, a classe politica brasileira, na sua totalidade, com raras exceções, como composta por elementos que buscam atender os seus interesses as suas necessidades e os interesses e às necessidades dos grupos a que pertencem e que , para isto, utilizam-se de todos os meios aos seus alcances. Lícitos ou ilícitos.
Para provar esta minha posição- de não ter político de estimação- posto este velho texto de 2022, onde deixo claro o que penso:
A CLASSE DOMINANTE E SEUS TENTÁCULOS.
(fim de maço de 2022)
Eu tenho mencionado, temerariamente, nos últimos tempos a existência, em toda a geografia do país, de uma classe Maldita e dominante.
É desnecessário dizer que falo da classe política brasileira cuja doutrina e cuja prática transformam um membro qualquer de seus integrantes, sejam de Direita, Centro ou de Esquerda, depois de eleito ou nomeado, em um personagem que paira acima de qualquer parâmetro limitador que possa ser imaginado e age livre e impunemente.
Esta classe maldita e dominante, atua ao arrepio da lei, da ética, da moral, e da consciência social a que estão submetidos os cidadãos comuns do país, dos quais é originária e que, paradoxalmente, a criam e a sustentam.
E vem sendo assim, através dos séculos descarada e impunemente, encenada no Teatro da vida Nacional, esta peça de terror político para deleite pessoal e coletivo de seus escritores, diretores e atores que se apresentam aos nossos olhos, como salvadores da nação para, logo no segundo ato, se transformarem em vilões cujas falas, atuação e ações apunhalam covardemente o povo indefeso e inerte.
Seguindo o seu de roteiro de perpetuação e expansionista a Classe Política Maldita e dominante, estrategicamente, resolveu aumentar sua área de atuação e escolheu e estendeu seus tentáculos sobre os fiéis de uma igreja evangelista, não sei de que confissão, montando uma estratégia junto aos deus dirigentes e Pastores os quais contatavam prefeitos e, em troca de valores remuneratórios, prometiam liberar junto a sua Excelência, o Ministro da Educação, verbas destinadas a projetos educacionais dos municípios.
É uma vergonha Nacional o estágio de depreciação moral ao qual chegamos.
O ministro foi deposto do cargo e os prefeitos envolvidos prestaram depoimentos e, tentando, livrarem-se das alcunhas de corrupção passiva deram os nomes e denunciaram as práticas usadas pelos pastores, para obterem resultados financeiros.
Os pastores, serão ouvidos e com certeza, quando o forem, acharão uma resposta adequada que os redima e o livre das ações de corrupções praticadas.
E nós, ao invés de sairmos às ruas e enfrentarmos estes delinquentes, em protesto e buscando a reparação deste roubo contra ao Povo e à Nação, estamos felizes porque o Grêmio foi Campeão Gaúcho, ou porque Inter poderá se dar bem na copa sul-americana.
E, de quebra, ainda, ficamos mais eufóricos porque ouvimos, as ondas do vento que nos trazem, algum toque de réco réco ou de tamborim, anunciando que o carnaval do Rio de Janeiro e de outras capitais do Brasil, chegará em abril de 2022, liberado que foi após o declínio da Pandemia de Covid que vitimou quase 700 mil vidas de nossos irmãos.
Por alguns dias nós, na nossa alienação e desprezo pela própria desgraça, do Oiapoque ao Chuí, seremos reis, rainhas, mestres de cerimônias e porta bandeiras.
Não nos damos conta que, nos camarotes a classe política maldita e dominante, toma uísque e champanha importados, come caviar e continuará rindo da trupe de palhaços que desfilará, encharcada de cachaça, cantando nas ruas do Brasil,....”Eu sou aquele Pierro, que te beijou meu amor”....versos da Eterna Mascara Negra do eterno Zé keti , ou quem sabe se encantem lembrando de Max Nunes e Laércio Alves ouvindo o povo, vestido de palhaço, cantar em lágrimas: “Bandeira Branca Amor, não posso mais, pela saudade que me invade eu peço paz...”