Deus e o diabo (I)

Vejo muitas histórias, na realidade e nos livros. Todos relatam a eterna briga do bem contra o mal.

Proliferam cartilhas com diversos tipos de cultos. Todos, a seu modo, demonstrando como se caminhar corretamente por essa vida e alcançar a salvação eterna. E cada corrente argumentado; a nossa é a melhor – e a verdadeira.

São inúmeras correntes religiosas, cada uma com sua bandeira e suas regras.

Ai, me pergunto: o porquê destas guerras religiosas. Se na verdade, todos almejam a benção divina; e pregam cada uma a sua maneira, as mesmas verdades para se chegar ao criador. Com argumentos diferenciados, mas com a mesma intenção.

Penso que na verdade, pregam o mal, para vender salvação. Há uma guerra injustificada instalada aqui na nossa casa: o planeta terra.

Por que será? Talvez porque se mistura fé com dinheiro. Todas querem lucrar e ter seus templos nos maiores números de lugares – temos mais templos que centros de saúde. E, são cada vez mais atuantes e mais vistosos, sempre com a intenção de atrair o maior número de adeptos, que enchem seus cofres. Uma estratégia fundamental de expansão demográfica e mercadológica. Sabiamente esses “expertises” da fé sabem que o proverbio “de grão em grão, a galinha enche o papo”, é uma fórmula de sucesso, testada e aprovada no decorrer da história humana.

Convenhamos: não existe diabo, e sim pessoas com índoles maldosas, cuja vida, é única e exclusivamente infernizar e se aproveitar do seu semelhante.

Só existe um Deus, supremo! E, ele é por essência, amor na sua forma mais pura, então por que ele criaria um anjo do mal para se contrapor a sua bondade?

Não acredito nisso, quando nascemos, com a graça divina, somos puros, e sim, a sociedade nos corrompe, e nos, treina, através do culto à riqueza material, para aprender a fazer o mal, e muitos fantasiosamente criaram a imagem de um ser chifrudo para representar essa classe de pessoas más que vendem a ideia de fim do mundo, para vender a absolvição. Felizmente há aqueles que não se corrompem, e tem e pregam uma fé racional, e não cega.

Claro que não existe nada de sobrenatural na maldade. Ela é produto do nosso meio: Encarnada por pessoas de carne e osso, como nós, só que dispostas a praticá-la.

Deus, é único, e amor. Não importa a sua religião, todas, a seu modo, querem alcançá-lo.

Os cultos se diferenciam, mas a finalidade de todas, é obter a benção divina.

“Glória Deus nas alturas, e paz na terra, aos homens de boa vontade”.