Ouve um tempo, e agora é esse mesmo

Que os brinquedos eram fantasiados, nem por isso deixava de preencher as lacunas da felicidade. O mundo girava entorno da mais pura inocência e nem por isso ficava-se cheio de complexo de inferioridade e bullyng. Os heróis passavam pelos crivos das grandezas tão sonhada por todos, nem por isso ficávamos órfã . E assim ocorreram as mudanças, cada fase foram deixando gomos, partículas onde se podia dizer: Éramos felizes e não sabíamos. Ao olhar no espelho ver os olhos cansados, os cabelos já ralos esbranquiçados, sucos salientes que demarcam as regiões faciais, induzindo as recordações saudosas que provocam visões turva e espanto como mostrar as mazelas que o tempo transformou. Assim como a correnteza do rio leva o barquinho de papel da criança sonhadora, os momentos de um tempo de ouro que foram tirados de cena para mostra-nos o que restou, sem choro e sem vela para caminharmos ao final de uma estrada desconhecido que se faz necessário para recomeçarmos uma nova vida.