DIREITO DE RESPOSTA
Francisco de Paula Melo Aguiar
Está chegando a hora que os candidatos as eleições não terão mais direito de resposta, porque o "tapetão" desaparece como argumento de verdades, mentiras e fakes news com ambos os sentidos para encurralar o eleitorado antes de votar.
Tal expediente é representado como problema de tentativa de indução do eleitorado via boatos, notícias falsas, fakes news, etc.
Por incrível que pareça ainda por analogia a verdade ou a mentira, "o sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia", segundo o escritor norte-americano Robert Collier (1885-1950), que ficou famosa com a publicação de seus livros de auto ajuda.
O cerceamento é um instituto jurídico válido e processual nacional que envolve todos os ramos do direito, inclusive o eleitoral. Pode ser fakes news e pode ser verdade.
Quem pode mais em campanhas eleitorais?
E agora com a inteligência artificial o disse me disse e não disse antes, durante e depois das eleições, fará o imaginário do eleitorado a se transformar no pandemônio da novela surreal da mentira ser verdade e da verdade ser a mentira.
Então, basta um candidato abrir a boca para o mosquito de plantão redirecionar o sentido do que foi dito e ou não dito para transformar em "crime" eleitoral e tentar se vitimizar perante o eleitorado, pedir direito de resposta a Justiça Eleitoral, nem sempre aceito o pedido ilarico, em politicagem tudo é cabível na cabeça cega de olhos abertos dos candidatos e seus fanáticos seguidores. Aqui o direito de resposta invocado é para tumultuar a campanha no disse me disse de um candidato para o outro. Essa gente está com os nervos a flor da pele as vésperas das eleições, uma vez que depois de apuradas as urnas, eles eleitos e ou eles derrotados não terão mais direito de requerer judicialmente o direito de resposta contra e ou a favor do eleitorado, nem invocando cerceamento de quaisquer assédio moral, imoral, eleitoral, ajudas, etc, nem que a vaca tursa.
E assim sendo, "o mistério da existência humana não é apenas de manter-se vivo, mas encontrar algo pelo que viver", ex-vi Fiador Dostoievski (1821-1881), escritor, filósofo, jornalista do império russo, além de ser considerado um dos maiores romancistas e pensadores da história, bem como um dos maiores psicólogos do mundo.
É próprio da concorrência a qualquer cargo eletivo, o uso indevido da politicagem para desfazer e desqualificar o outro, isso porque todo cerceamento direta e indiretamente a mídia visível e invisível de um contra o outro, sempre foi assim é vai continuar assim.
E o uso da máquina administrativa em favor da situação é a prova verossímil de que a Justiça Eleitoral não funciona, salvo se for provocada via banca de advocacia que saiba ler e escrever, não obstante os recursos intermináveis das partes envolvidas e ao eleitorado fica apenas a dúvida implantada no imaginário popular.
Não existem beatos e candidatos a santos no "altar" da politicagem.