Graduação em Letras. Cursando

 

Hoje são 13 de junho de 2024. Graduação em Letras. Cursando. Modalidade ensino a distância (EaD). Sim, “a distância”, sem acento grave. Aí não existe crase. Logo, não há o que assinalar, acentuando graficamente. Crase, fenômeno gramatical. Ou existe na frase e tem que ser assinalado graficamente. Ou não existe. E, se não existe, não há o que assinalar. Crase ninguém põe nem tira. Ou existe, ou não existe. Guarde isso. Para a vida! Falei? Sim. Falei e disse. Assim que a gente diz. Na gíria. Variação linguística diastrática.

 

I am just kidding (Estou apenas brincado). Para comemorar. Sou estudante de licenciatura. Segunda graduação. Letras – Português e Inglês. Centro Universitário Senac de São Paulo. Campus de Santo Amaro. Como disse, estou brincando. E comemorando. Hoje concluí o quarto período de oito. Metade do curso! Que maravilha! Dois anos já. Meus agradecimentos especiais aos professores. A todos os professores. Faço, porém, questão de citar duas professoras. Professora Doutora Daniella Barbosa Buttler. Professora Doutora Joseilde Maria Teles (Josie Teles). Elas são nota dez! Ambas um amor de pessoa! Muito obrigado!

 

Pois é. Estou brincando. E comemorando. O quê? A conclusão da metade do curso, ora! Faltam apenas mais quatro períodos. Dois anos. O tempo voa. Passa rapidamente. Com ou sem ocupação. Se você faz algo demorado, o tempo passa. Se não faz, passa também. E você nada fez! Já viu? Pense nisso. Faça algo. A vida é curta demais. Não pode passar inutilmente. Não pode, não. Sabia? Sabia, sim. Só não havia pensado, mas sabia. Claro! A gente não pensa. Muita vez, a gente não pensa. Sim, “muita vez”. Propositadamente. Está correto. Pensou que estava errado?

 

Faço homenagens. Além de brincar e comemorar. A quem? Ah! Aos meus professores. Também a mim mesmo. Pelos estudos. Pela vida. Por tudo, claro! Alguém já disse que sou um self-made man. Dr. Ronaldo Giusti Abreu. Puxa vida! Fiquei lisonjeado. E muito agradecido, evidentemente. Bondade dele, claro. Além de tudo, porém, faço homenagem especial. Sim, muito especial. A quem? Ao estilo Otto Lara Resende. De cronicar. Estilo de cronicar. Frases propositadamente curtas. Crônicas de cinco parágrafos. Invariavelmente. Otto Lara Resende era nota dez. Dez com elogios.

 

Você não conhece? Ih, que pena! Está perdendo. E muito. Vale a pena conhecer. “Paga a pena”, diria Machado de Assis. Não perca tempo! Eu recomendo. Sem medo de errar. Leia o livro Bom dia para nascer! Acabei de ler, por exemplo, a crônica “Bons companheiros”. Linda! Termina assim (as quatro últimas linhas do último parágrafo): “A crise de choro quando Jim Clark morreu. Estava em Paris. Tinha dezesseis anos. Agora via ali o tricampeão, sozinho. Quem diria? Nisso, a fila andou. Os dois passaram lado a lado pelo guichê. E cada qual seguiu o seu caminho.” Caramba! Acho o máximo!