UM PERDÃO LITERÁRIO (LCRamos)

Certa pessôa, ao lêr o meu primeiro livro, censurou alguns erros de concordancia que na verdade existia na obra.

Devido aos meus rompantes, ataques a “la Maria Callas”, e outros chiliques próprio de escritores e outros artistas não normais (sic) eu iniciei o livro escrevendo a história na primeira pessôa, achando que não estava bom, que não era assim que eu queria, passei a escreve-lo e termina-lo na terceira pessôa. Muito bem!

Mesmo sabendo que tais “pecados”foram frutos do editor, que por ser humano, e passivo de erro, deixou passar em brancas nuvens certas correções nas passagens literárias, resolvi, defender-me....

Excetuando erros de português, de concordancia, e outros similares, que ofendem nossos olhos,quando eu leio uma obra, procuro não ficar corrigindo textos e sim, deleitar-me com a história ou a mensagem da mesma.

Todos os escritores tem, cada um a seu módo, uma fórma de escrever.

Em épocas passadas, Bilac, Coelho Neto, Rui Barbosa e outros monstros sagrados que não recordo no momento, causavam com seus textos intenso prazer em seus leitores valorizando em muito a palavra.

Outros, agóra no Modernismo, buscam diminuir a distancia entre a linguagem artistica e a linguagem cotidiana, sendo assim, a arte se torna mais próxima do povo.

Todos nós brasileiros sabemos que não somos muito chegados a esse vicio tão útil, salutar, imprescindivel, prazeiroso, e mais uma dezena de adjetivos, que é o hábito da leitura.

Sendo assim, vocábulos de fraque e chapéu coco, atrapalham a comunicação diaria e atual.

Hoje em dia, o tempo na Radio e na Televisão é medido em cifras, em money...

Não se mostra mais sapiência, enfeitando adjetivos, usando conjunção rara, isso tudo nos dias atuais são incompativeis com a dinamica de hoje.

O mundo moderno é um pistoleiro rápido no gatilho, não desperdiça palavras e nem munição (assunto).

A redação deve ser objetiva e simples, não se admite mais o ornamental na comunicação.

Por isso, gostaria que se ao ler o meu livro, você achasse um erro considerado de monta, tomasse a iniciativa de contatar a Editora e por meio de um e.mail, ou coisa parecida, fizesse o seu comentário e a sua critica, porque, é dever de todos nós, sabermos que: Elogios não corrigem, nem consertam ninguém, é a critica respeitósa e sábia, que orienta e ensina. Obrigado.

FIM