LUZ!
A tinta de uma impressora sobre uma folha A4 branca: a predefinição, escolhida, digitalmente, escolhida as mãos humanas. Três folhas são redigidas pelas mãos automáticas da forma, matematicamente precisa, mas não tão precisa; as cores vívidas são linhas cerebrais, digitais. Caí sobre a prensa à vida, a consciência do autor, a risada, a cidade, e logo a caneta. Algo mais vivido, menos calculado, mas ainda retratado sobre a mão de outro. Metal, flor, vidas passadas, sobre um ar fantasioso de mundos longínquos, era Hades, era Pluto.
Era de Xeno, de cavaleiros de bronze, mestres, monstros e de pessoas de outras eras e costumes. Sobre essas, o Metal, o inri-escrito que guia a mão pela mente do que escreve.
De modo que há uma criação! Haja vida no papel reluzente como a luz! Vida cósmica-neural, que caminha serpentina pelo papel como bactéria na areia-água! Luz!